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Uma pessoa morreu e três policiais ficaram feridos neste sábado, em um tiroteio em um café em Copenhague, enquanto o local abrigava um evento a favor da liberdade de expressão, informou a polícia dinamarquesa. O evento foi organizado pelo artista sueco Lars Vilks, que recebeu diversas ameaças por desenhar caricaturas do profeta Maomé.
Em um comunicado, a polícia dinamarquesa disse que a vítima é um homem de 40 anos que estava dentro do café, assistindo ao evento. Ele ainda não tinha sido identificado. O porta-voz da polícia, Henrik Blandebjerg, disse que três policiais que estavam no evento foram baleados.
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Ainda segundo a polícia, atiradores abriram fogo pelo lado de fora do café Krudttoenden e os tiros atravessaram a janela do estabelecimento. Segundo o canal TV2, havia cerca de 30 buracos de bala no local. "Eu ouvi alguém atirando com armas automáticas e alguém gritando. A polícia respondeu ao ataque e eu me escondi atrás do bar. Foi surreal, com um filme", disse Niels Ivar Larsen, um dos palestrantes do evento, à TV2.
Helle Merete Brix, uma das organizadoras do evento, disse que Vilks estava presente no momento do tiroteio, mas não foi ferido. "Eu vi um homem mascarado correndo", disse. "Eu considero este um ataque a Lars Vilks." Ela contou que foi levada para longe do tiroteio com Vilks por guardas dinamarqueses que sempre o acompanham quando ele está na Dinamarca.
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A polícia está procurando pelos atiradores, que teriam fugido em um veículo escuro depois do tiroteio. Até agora, ninguém reivindicou a autoria do ataque.
O presidente francês, François Hollande, chamou o tiroteio em Copenhague de "deplorável" e disse que a primeira ministra da Dinarmarca Helle Thorning-Schmidt teria "total solidariedade da França" no caso. O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, deve viajar para Copenhague o mais rápido possível.
O café, localizado no norte de Copenhague, é conhecido por seus concertos de jazz e recebia o evento chamado "Arte, Blasfêmia e Liberdade de Expressão" quando os tiros foram disparados.
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O embaixador francês na Dinamarca, François Zimeray, também participava da conferência, mas já publicou uma mensagem em seu Twitter avisando que estava vivo.
Após os ataques contra a revista satírica Charlie Hebdo, em Paris, no começo do ano, Vilks havia dito à Associated Press que cada vez menos organizações o chamavam para eventos devido às preocupações de segurança. Ele afirmou também que achava que o serviço secreto da Suécia, que mantém guarda-costas para protegê-lo, reforçaria ainda mais a segurança em torno dele.