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Os presidentes da França, François Hollande, e dos Estados Unidos, Barack Obama, comprometeram-se a atuar juntos para combater o terrorismo em conversa por telefone na noite de sexta-feira (13), após os atentados a Paris.
Em comunicado, o governo americano relatou que os "os dois líderes se comprometeram a trabalhar juntos e com nações ao redor do mundo para derrotar o flagelo do terrorismo".
Obama "ofereceu as condolências do povo americano pelos ataques horríveis e reiterou o apoio firme e inabalável dos Estados ao povo da França", de acordo com a nota oficial.
Rússia
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Em declaração conjunta, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e da Rússia, Sergei Lavrov, em encontro em Viena, no sábado (14), condenaram os atentados à França e lembraram que foram antecedidos por ataques em Beirute e no Iraque.
"Testemunhamos um tipo de fascismo medieval e moderno ao mesmo tempo, que não tem consideração pela vida", afirmou Kerry.
Para o americano, os atentados reforçam a determinação de responsabilizar autores e defender o Estado de Direito.
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Lavrov endossou as palavras de Kerry e reiterou que não haverá tolerância com terroristas.
"Assim como não há justificativa para atos terroristas, que é a posição do Conselho de Segurança [órgão decisório da ONU], eu creio, como John disse, que não haverá justificativa para não fazermos muito mais para derrotar o Estado Islâmico, a frente Al-Nusra e [grupos terroristas] similares. Eu espero que essa reunião nos permita avançar", declarou o russo.
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Embaixada
O Departamento de Estado informou, na manhã deste sábado, que a embaixada dos EUA em Paris "trabalha noite e dia" para assistir cidadãos americanos afetados pela tragédia.
O governo americano não confirmou número de vítimas americanas, mas disse trabalhar com autoridades francesas para identificá-las.
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"Sabemos que há americanos entre os feridos, e estamos oferecendo toda a assistência consular. Isso é o que podemos dizer por ora. Manteremos todos informados."