Cotidiano
A queda do vôo MH17, entre Amesterdã e Kuala Lumpur, quando sobrevoava uma região rebelde do Leste da Ucrânia, provocou a morte dos 298 passageiros e tripulantes
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Investigadores internacionais e holandeses concluíram hoje (30) o recolhimento de restos mortais das vítimas e de destroços no local onde caiu o Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido por um míssil no Leste da Ucrânia em 17 de julho de 2014.
A queda do vôo MH17, entre Amesterdã e Kuala Lumpur, quando sobrevoava uma região rebelde do Leste da Ucrânia, provocou a morte dos 298 passageiros e tripulantes, na maioria holandeses.
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“Fizemos o humanamente possível” no processo de recuperação, disse numa conferência de imprensa, em Haia, o chefe da missão, Pieter-Jaap Aalbersberg. No sábado deve chegar à Holanda um último vôo com sete caixões que transportam restos mortais das vítimas.
Muitas partes de corpos foram recuperadas nas duas últimas semanas durante buscas perto de Petropavlivka, cerca de dez quilômetros a oeste de Grabove, onde se concentravam a maioria dos destroços do aparelho, informou Aalbersberg.
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Foram recuperados ainda “muitos objetos pessoais como relógios, passaportes… e outros documentos de grande valor para as famílias das vítimas”, acrescentou Aalbersberg. No entanto, não excluiu que possam ser encontrados novos restos mortais ou destroços “nos próximos dias”.
A Ucrânia e o ocidente acusam os separatistas pró-russos de terem disparado um míssil terra-ar Buk, fornecido por Moscou. A Rússia negou as acusações atribuiu a responsabilidade aos ucranianos.
A Holanda foi encarregada de liderar a investigação sobre as causas do acidente e a identificação das vítimas. O relatório final deve ser concluído até outubro.
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