Cotidiano

Hemonúcleo fará cadastramento para doadores de medula óssea em Peruíbe

Qualquer pessoa com boa saúde, que tenha idade de 18 a 55 anos incompletos, pode tornar-se um doador voluntário de medula

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 06/12/2013 às 17:54

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O transplante de medula óssea é a única esperança de vida para muitos portadores de leucemia e outras doenças no sangue. Embora seja um procedimento simples e fácil – que consiste na substituição de uma medula deficiente por outras células de medula óssea saudável –, o paciente encontra muitas dificuldades para encontrar um doador compatível.

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Estima-se que a possibilidade para encontrar um doador compatível é de 1 para cada 100 mil, o que dificulta ainda mais as chances de sucesso no tratamento.  Daí a necessidade de ampliação do número de doadores no Brasil.

Por conta disso, o Hemonúcleo de Santos, em parceria com a Prefeitura de Peruíbe e a ONG Medula, realizará o cadastramento para doadores voluntários de medula óssea, de 16 a 20 de dezembro. A inscrição ocorrerá das 8 às 17, no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Peruíbe (Avenida Luciano, s/n°, Parque Dávile).

Qualquer pessoa com boa saúde, que tenha idade de 18 a 55 anos incompletos, pode tornar-se um doador voluntário de medula. Para efetuar o cadastramento, é necessário apresentar RG original e dois números de telefone de pessoas da família de qualquer lugar do Brasil. Após informar os dados pessoais, o candidato será encaminhado para a coleta de, apenas, 4 ml sangue.

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Voluntários terão de 16 a 20 de dezembro para comparecer ao AME de Peruíbe (Foto: Divulgação)

O voluntário será então incluído no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome), ligado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) que coordena a pesquisa de doadores no Brasil. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Redome conta com uma lista com mais de 3 milhões de doadores cadastrados.

Embora crescente, a quantidade de doadores ainda não é suficiente para suprir a demanda de pacientes que necessitam do transplante de medula, tendo em vista as dificuldades para a identificação de doadores compatíveis. No Brasil, as chances de compatibilidade diminuem por conta da miscigenação, e por isso é necessário ampliar a lista de doadores.

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Quebrando tabus

Muitas pessoas ainda confundem transplante de medula óssea com transplante de medula cervical/espinhal (coluna), o que acaba gerando resistência para a possibilidade de doação. A medula óssea nada mais é do que um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, na qual são produzidos os componentes do sangue: os glóbulos brancos, as plaquetas e os glóbulos vermelhos.

Há duas formas para a coleta da medula. Uma delas ocorre por meio da retirada de sangue na veia do braço (similar a doação de sangue convencional), e a outra com a punção no osso do quadril, nesse caso com anestesia. Em ambos os casos, o procedimento é seguro, rápido e não oferece riscos ao doador.

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Quem precisa

O transplante de medula é fundamental para o tratamento de várias doenças, como leucemias, problemas no metabolismo, anemias graves, linfomas, entre outras.

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