Cotidiano

Hamas nega ter aceitado cessar-fogo de 72 horas

Minutos antes da declaração de Abu Zuhri, líderes palestinos haviam declarado que estavam “preparados” para um cessar-fogo humanitário imediato durante 24 horas prorrogáveis por mais 48 horas

Publicado em 29/07/2014 às 23:43

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O movimento islâmico Hamas negou hoje (29) ter aceitado um acordo para um cessar-fogo de 72 horas, contradizendo o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, Yasser Abed Rabbu, que havia proposto uma trégua após um suposto acordo entre o Hamas e a Jihad Islâmica.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“A declaração de Yasser Abed Rabbu sobre o Hamas ter concordado com um cessar-fogo durante 24 horas não é correta e não tem nada a ver com a postura da resistência”, disse o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri. “Vamos considerar um cessar-fogo quando Israel se comprometer com isso, observando as garantias internacionais”, completou.

Minutos antes da declaração de Abu Zuhri, líderes palestinos haviam declarado que estavam “preparados” para um cessar-fogo humanitário imediato durante 24 horas prorrogáveis por mais 48 horas.

O movimento islâmico Hamas negou hoje (29) ter aceitado um acordo para um cessar-fogo de 72 horas (Foto: Adel Hana/Associated Press/Estadão Conteúdo)

Continua depois da publicidade

Já são1.191os palestinos mortos desde o início da recente ofensiva de Israel contra Gaza. Os ataques da artilharia israelense se intensificaram desde ontem (28) à noite, especialmente nas zonas de Bureij (centro), Jabaliya (norte) e Rafah (sul). Além disso, o exército israelense anunciou hoje ter matado cinco combatentes palestinos num túnel no interior da Faixa de Gaza.

Mais de 7 mil pessoas ficaram feridas em três semanas de conflitos. Israel também registou baixas militares ontem, com a morte de dez soldados. O número de soldados israelenses mortos chega a 53, o maior desde a ofensiva contra o movimento xiita libanês Hezbollah, em 2006.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software