20 de Setembro de 2024 • 23:34
Após ataque aéreo na Faixa de Gaza que matou uma mulher grávida e a filha de 2 anos, o grupo islâmico palestino Hamas, que controla o território, cobrou de Israel o fim da “loucura” e “atos sem sentido” na região.
“Avisamos o ocupante [Israel] de que não deve continuar com esta loucura e estes atos sem sentido", disse em comunicado o porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri. O palestino disse que o ataque aéreo mostra “a vontade [israelense] de escalada”.
O ataque foi realizado antes do amanhecer deste domingo (11), depois que dois foguetes foram disparados de Gaza em direção ao sul de Israel, que não deixaram vítimas, de acordo com o Exército.
Um dos foguetes atingiu um campo aberto no sul de Israel e o outro foi interceptado. Israel justificou que o alvo do contra-ataque eram duas fábricas de armas do Hamas, mas a retaliação atingiu uma grávida palestina, Nur Hassan, 30 anos, e a sua filha Rahaf Hassan, 2 anos, e destruiu a casa onde moravam, segundo informaram médicos. Mais três pessoas estavam presas embaixo dos destroços da casa da família, na zona de Zeitun, na Faixa de Gaza.
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