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Promover a troca de informações e intensificar o intercâmbio de boas práticas de economia solidária, estes foram os objetivos da Reunião da Rede de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária realizada na terça-feira (7), durante o III Encontro dos Municípios com Desenvolvimento Solidário (EMDS), em Brasília. A secretaria adjunta de Desenvolvimento e Assistência Social, Maria Angélica de Araújo Cruz, participou do encontro, que reuniu gestores municipais e estaduais de todas as regiões do País, além de representantes da esfera federal e empreendedores da França.
A proposta foi fortalecer as políticas públicas do setor que busca promover o protagonismo dos trabalhadores. E esta temática, debatida na Reunião da Rede de Gestores, trouxe retorno para Guarujá. Maria Angélica viabilizou para esta quarta-feira (8) uma reunião com um grupo de franceses, da Région Nord-Pas de Calais, que desejam conhecer nossas experiências de economia solidaria.
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A prefeita Maria Antonieta de Brito e a secretária de Desenvolvimento e Assistência Social, Elizabete Maria Gracia da Fonseca, participaram da reunião, apresentando os trabalhos. “Estamos felizes em sermos vistos como exemplo positivo para a França. Eles ficaram interessados nos nossos programas de geração de renda/economia solidaria, como a Lavanderia Lav Paty, o Caminho Feira do Peixe e a agricultura familiar. Vamos avançar nas conversas e definir quais parcerias podem ser realizadas”, conta Antonieta.
A intenção é formalizar um termo de cooperação técnica para estudos no Município, a exemplo do que este grupo desenvolve na África, Marrocos e, no Brasil, em Guarulhos, Recife, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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Reunião da Rede – Criada em 2003, a rede é um espaço para intercâmbio, formação e formulação de políticas públicas de economia solidária, promovendo uma relação entre a política nacional e os instrumentos estaduais e municipais. “Existem muitos gestores e municípios que têm interesse em conhecer a economia solidária, como se faz política nessa área e a rede tem sido o instrumento de disseminação de experiências”, pontuou o diretor do Departamento de Estudos e Divulgação (DEAD) da Secretaria Nacional de Economia Solidária, Valmor Schiochet.
O diretor da DEAD também destacou que o principal desafio atual é construir políticas que possam organizar a população e dar maior autonomia para que estas tenham uma menor dependência de processos externos e a economia solidária é decisiva nesse processo.
“Hoje, as comunidades são impactados por ações econômicas, políticas ou sociais que são externas e com isso elas perdem o controle do processo de desenvolvimento. Nessa conjuntura em que ao longo de 10 anos tivemos políticas distributivas muito fortes, políticas de acesso à riqueza e ao consumo, mas que nos deparamos com a crise internacional impactando com o desenvolvimento brasileiro fica cada vez mais claro que cabe à população assumir esse protagonismo no desenvolvimento de suas ações. Economia solidária é fundamentalmente esse processo autônomo”, explicou.
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As discussões sobre a temática ocorrem até o último dia do encontro, com debates sobre geração de trabalho e renda sustentáveis, desenvolvimento local, fianças solidárias, entre outros. Também está na pauta o II Encontro Brasil e França de Gestores de Políticas Públicas deEconomia Solidária. O objetivo é aprofundar o intercâmbio das experiências entre os dois países.