Cotidiano

Guarda Costeira mantém fiscalização

Para o inspetor da Guarda Costeira, Delfo Monsalvo, a redução é normal. “Mas isso não significa que não estejamos atentos. O foco agora são as embarcações de pesca”

Publicado em 22/06/2013 às 13:21

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Embora a circulação de embarcações de passeio, como lanchas e jet-skis, seja menor nessa época do ano, o Grupamento de Guarda Costeira de Praia Grande, da Guarda Civil Municipal (GCM), mantém a fiscalização nas águas da Cidade com foco agora nas embarcações de pesca. Ontem (21), o grupamento divulgou balanço das ocorrências realizadas entre os meses de janeiro a maio de 2013, considerados de maior movimento.

Neste período, conforme o levantamento, o fluxo de embarcações foi de 1.472, sendo que em janeiro foram 429; em fevereiro, 409; em março, 288; em abril, 194; e em maio, 152. Para o inspetor da Guarda Costeira, Delfo Monsalvo, a redução é normal. “Mas isso não significa que não estejamos atentos. O foco agora são as embarcações de pesca”.

Ele explica que um dos principais motivos de morte de animais marinhos é a prática da pesca com rede, realizada de forma aleatória e que tem como consequência a captura acidental de espécies como a tartaruga. “Por essa razão, realizamos constantes patrulhamentos pela faixa de areia, de onde é possível identificar os barcos que pescam antes de 200 metros da costa”.

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Monsalvo explica que um dos principais motivos de morte de animais marinhos é a prática da pesca com rede (Foto: Divulgação)

Entretanto, o número elevado de embarcações e a necessidade de flagrante para a caracterização do crime ambiental acabam dificultando o trabalho. Para isso, o grupamento conta com o auxílio da população e dos pescadores. “Muitas tartarugas morrem em função da pesca de camarão. É obrigatório que as redes usadas tenham um dispositivo de escape para a tartaruga”, observou o inspetor pedindo para que seja acionado o telefone da Guarda Civil Municipal, o 199.

Nos últimos dias, pelos menos cinco tartarugas foram encontradas em várias praias da Cidade, sendo a última na tarde desta sexta-feira (21), na praia do Guilhermina. Em quase todos os casos, os animais apresentavam marcas de rede. Ainda conforme o levantamento da Guarda Costeira, entre janeiro e maio deste ano, 45 animais marinhos foram resgatados, entre eles 25 tartarugas (apenas 3 com vida) e 4 golfinhos.

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