Cotidiano
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK, disse que as mortes na província de Sanliurfa, no sul da Turquia, foram em retaliação a um ataque suicida
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Um grupo separatista curdo proscrito na Turquia assumiu a responsabilidade do disparo que causou a morte nesta quarta-feira de um policial turco e de um membro de uma unidade contra terrorismo do governo, aumentando ainda mais as tensões em um país que já sofre com o atentado suicida que matou 32 pessoas e feriu outras 100 na segunda-feira.
O Partido dos Trabalhadores do Curdistão, ou PKK, disse que as mortes na província de Sanliurfa, no sul da Turquia, foram em retaliação ao ataque suicida na segunda-feira, na cidade fronteiriça de Suruc. As autoridades turcas culparam o grupo Estado Islâmico pelo bombardeio.
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O PKK, que tem lutado pela autonomia curda no sudeste da Turquia desde 1984 e é designado uma organização terrorista por Ancara, Washington e pela União Europeia, disse que os homens alvejados nos tiroteios desta quarta-feira tinham ajudado o Estado Islâmico. Uma autoridade de Sanliurfa não quis comentar o assunto imediatamente.
O derramamento de sangue tem aumentado a pressão sobre o governo do primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, que é mais preocupado com o impacto da influência internacional crescente de militantes curdos que querem derrubar o presidente sírio, Bashar al-Assad, do que com a luta contra o Estado Islâmico.
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Diante da crítica pública crescente em cima do governo, Davutoglu se reuniu com o chefe de espionagem da Turquia, Hakan Fidan, e convocou seu gabinete para discutir o ataque, a segurança das fronteiras e a situação na vizinha Síria, disse uma autoridade do governo.
Ele prometeu melhorar a segurança ao longo da fronteira da Turquia com a Síria e de erradicar todos os atos de terrorismo, sejam eles cometidos por Estado Islâmico ou peloo PKK.
Autoridades turcas identificaram Seyh Abdurrahman Alagoz como o homem-bomba do ataque de segunda-feira, um nativo de 20 anos da província de Adiyaman, que faz fronteira com Sanliurfa.
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A Turquia faz parte da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o Estado islâmico, mas as dúvidas persistem sobre a dedicação de Ankara para reprimir o grupo extremista, que se opõe ao envio por curdos sírios e considera o regime de Damasco seu inimigo.
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