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Um grupo ligado à Al Qaeda reivindicou hoje (30) a autoria de atentados ocorridos em Bagdá, a capital iraquiana, na quarta-feira (28), alegando que foram uma retaliação após a execução, pelo governo, de pessoas condenadas. "A nova onda de ataques organizados pelos ‘leões sunitas de Bagdá’ e de outros países islâmicos é uma resposta aos crimes" do governo, que procedeu à execução de militantes, segundo comunicado do Estado Islâmico no Iraque.
Mais de 70 pessoas foram mortas na última quarta-feira, quando mais de 12 bombas, a maioria instaladas em carros, explodiram na capital e em seus arredores.
Em 19 de agosto, o Ministério da Justiça anunciou a execução de 17 pessoas, incluindo 16 condenados por "atividades terroristas". Essas execuções fazem subir para 67 o número de presos condenados à morte desde o início do ano, de acordo com cálculo feito pela AFP com base em dados fornecidos pelas autoridades.
"A operação ocorreu, apesar da presença das forças de segurança, que deslocaram milhares de soldados para Bagdá e arredores, transformando a cidade em uma verdadeira prisão para a população", diz o comunicado.
"O que aconteceu em Bagdá é uma vingança pelo sangue dos nossos irmãos e se vocês agirem de novo da mesma forma, faremos o mesmo", alertou o grupo.
As Nações Unidas e várias organizações de direitos humanos pediram, no passado, às autoridades iraquianas para suspender a pena de morte. Recentemente, outras execuções de ativistas islâmicos foram seguidas por ataques.
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