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Um grupo ligado à Al-Qaeda assumiu a responsabilidade pelo ataque realizado na manhã desta terça-feira contra a embaixada do Irã em Beirute, que deixou pelo menos 23 mortos.
"Esta foi uma dupla operação de martírio realizada por dois heróis integrantes dos sunitas heroicos do Líbano", declarou Sirajeddin Zreikat, membro das Brigadas Abdullah Azzam, em sua conta no Twitter.
O Exército libanês confirmou que a ação foi um duplo ataque suicida. Esse tipo de ação é a marca da Al-Qaeda.
Zreikat advertiu sobre a possibilidade de novos ataques no Líbano enquanto o poderoso movimento xiita Hezbollah, que apoia o presidente sírio Bashar Assad, não se retirar da Síria.
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"Se Deus quiser, as operações no Líbano vão continuar até que duas exigências sejam atendidas. A primeira é que o partido do Irã (o Hezbollah, que é apoiado por Teerã) saia da Síria. A segunda é a libertação de nossos prisioneiros no Líbano", disse ele, numa referência a prisioneiros salafistas presos no Líbano por pertencerem a "organizações terroristas".
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