Cotidiano

Grito dos Excluídos faz caminhada pelo centro de São Paulo

O ato tem participação das pastorais sociais da Arquidiocese de São Paulo, das centrais sindicais, entre outros movimentos sociais

Publicado em 07/09/2014 às 13:37

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A passeata do Grito dos Excluídos reúne 200 pessoas na capital paulista. O grupo caminhou da Praça da Sé e chegou, por volta do meio dia, ao Largo do Café, na região central da cidade, onde devem encerrar o ato. Esta é a 18ª edição do Grito em São Paulo e tem como tema a questão da criminalização das manifestações.

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De acordo com Paulo César Pedrini, coordenador da Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo e integrante da organização, o lema é ocupar ruas e praças na luta por direitos. “Em São Paulo, a gente resolveu priorizar três eixos: a criminalização do movimento sindical e social, o direito de greve e também a questão da água, que há muito tempo não se investe seriamente.”

O ato tem participação das pastorais sociais da Arquidiocese de São Paulo, das centrais sindicais, entre outros movimentos sociais. “O significado aqui é denunciar a exclusão social presente no nosso país. A falta de saúde, de educação, de moradia”, disse Pedrini.

Representantes de comunidades indígenas paulistanas também integraram a passeata. Segundo o índio Salvador, da etnia Kaimbê, que tem 1,2 mil integrantes vivendo em uma aldeia da região de Heliópolis, zona sul, os povos indígenas buscam defender seus direitos.

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Grito dos Excluídos São Paulo evento tradicional em protesto ao 7 de Setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo, SP, neste domingo (7) (Foto: Renata Cerqueira/ Futura Press)

“Nós viemos aqui para representar a nossa aldeia, mas as outras etnias também. Estamos reivindicando melhorias para nós. Reivindicamos saúde, transporte, escola para os nossos filhos. Somos muito discriminados. Reivindicamos também a demarcação das nossas terras”, declarou.

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