Cotidiano

Greve na Capital muda a rotina de trabalhadores da Região

Metro, CPTM e Sabesp anunciaram a paralisação nesta segunda-feira (2); metroviários ainda decidem se a greve continua nesta quarta-feira (4)

Luana Fernandes

Publicado em 03/10/2023 às 18:50

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A enfermeira Marcela Mattos encontrou a estação Santos-Imigrantes / Arquivo Pessoal

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Os trabalhadores da Região que precisam subir a serra enfrentaram transtornos nesta terça-feira (3) para chegar ao trabalho por causa da greve dos funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trans Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo). Muitos nem precisaram ir à Capital, já que as empresas optaram pelo home office.

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Foi o que aconteceu com o analista de investimentos Hiwry Yakovic Santana de Paiva, de 30 anos. “Fui avisado que trabalharia em home office ontem, por volta das 18:30, via Teams (Comunicação Interna), pelo WhatsApp e presencialmente para quem estava no escritório. Não atrapalhou em nada na rotina diária”, explica, afirmando que a mudança não atrapalhou a rotina dele.

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O mesmo ocorreu com Alessandro Costa Martins, de 33 anos, que trabalha na KLP Seguros e Saúde, uma consultoria de benefícios. "Então, o CEO ontem no meio da tarde quando confirmou que a greve aconteceria mesmo, avisou a empresa que todos poderiam ficar de home office hoje. Foi de surpresa mediante as notícias foram sendo confirmadas. Eu como moro em Santos e trabalho em SP, facilitou bastante, pois a empresa também tem um escritório em Santos. Não acaba afetando, pois todo mundo é instruído a salvar o trabalho essencial no drive, e podemos levar o note para casa e trabalhar tranquilos", comenta o santista. 

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Já a enfermeira Marcela Mattos precisou acordar mais cedo com medo de se atrasar. “Minha rotina é pegar o fretado às 6 da manhã. O fretado que vem sentido São Vicente, eu pego na (avenida) Nossa Senhora de Fátima. Chego no metrô Santos-Imigrantes por volta das 7 horas. Depois eu ando sete estações para frente e desço no metrô Clínicas”, explica a moradora do Jardim Castelo. 

“Então, a última greve atrasou bastante a gente chegar porque teve muito trânsito. Para você ter ideia, eu encontrei a minha amiga na estação Imigrantes de carro às 7 da manhã e a gente só chegou no trabalho às 10h. Pensando nisso, hoje eu peguei um fretado mais cedo, às 5h20, nas quatro pistas. Cheguei no metrô Santos-Imigrantes às 6h30. Eu tenho uma amiga que vem pegando todo mundo de carro. Ela me pegou na Santos-Imigrantes e a gente veio até o Instituto do Câncer. Graças a Deus, dessa vez não teve tanto trânsito”, complementa.

A greve conjunta envolvendo metroviários, ferroviários e funcionários da Sabesp em São Paulo foi programada inicialmente para durar 24 horas, com expectativa de retorno dos serviços de metrô e CPTM às 23h59. No entanto, os metroviários convocaram uma assembleia para debater a possibilidade de estender a greve para o dia seguinte, 4 de outubro. Até o fechamento desta edição, não tinha uma decisão fechada sobre a continuação da greve.

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