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A greve dos pilotos da Air France enfrenta um impasse neste sábado, após a diretoria da empresa e o governo francês recusarem o pedido de um mediador feito pelo sindicato. Com 13 dias de paralisação, a companhia aérea informou que irá opera com somente 45% da sua capacidade de voos no próximo domingo.
"Um mediador deve intervir apenas se desmoronarem as conversas entre a administração e o representantes do sindicato. Ainda há conversação", disse neste sábado um porta-voz da Air France.
Como muitas companhias aéreas da Europa, a Air France se reestrutura para competir com rivais de baixo custo, como a Ryanair Holdings e a easyJet. Um plano de reestruturação lançado em 2012 conseguiu reduzir as perdas, mas no primeiro semestre deste ano a empresa registrou um prejuízo líquido de 614 milhões de euros. A Air France planeja transferir parte de seus serviços para suas unidades de baixo custo, como a Hop! E a Transavia Airlines, em uma tentativa de controlar os custos e recuperar a participação de mercado.
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Mas os pilotos rejeitaram a proposta. Os funcionários da organização sindical da categoria (SNPL, na sigla em inglês) querem que a empresa garanta aos pilotos da Transavia as mesmas condições trabalhistas e benefícios dos oferecidos pela Air France.
Em uma tentativa de finalizar a greve, o executivo-chefe da companhia, Alexandre de Juniac, propôs nesta semana o adiamento do plano de expansão da Transavia Europa, mas o sindicato afirmou que não era suficiente e chamou o CEO de "bombeiro piromaníaco".
O governo francês detém uma participação de 15,9% na Air France-KLM.
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