Cotidiano
A paralisação foi espontânea e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região, avisado, prontamente compareceu para mediar uma negociação com a empresa
Os 450 empregados da Translíder ruzaram os braços ontem contra falta de pagamento do salário de novembro, da primeira parcela do 13º salário, vale-refeição, tíquete-alimentação e cesta-básica / Rodrigo Montaldi/DL
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Os 450 empregados da Translíder, que opera o transporte coletivo de passageiros e de estudantes em Cubatão, cruzaram os braços ontem contra falta de pagamento do salário de novembro, da primeira parcela do 13º salário, vale-refeição, tíquete-alimentação e cesta-básica.
A paralisação foi espontânea e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Santos e Região, avisado, prontamente compareceu para mediar uma negociação com a empresa. Até o início da tarde, não haviam chegado a um acordo.
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Segundo o vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões, o Betinho, “os entendimentos prosseguirão até que os trabalhadores sejam contemplados em seus direitos. Nenhum acordo será feito pelo sindicato sem anuência de assembleia da categoria, como sempre foi feito”.
Em nota, o superintendente da Companhia Municipal de Trânsito (CMT), Jefferson Cansou, disse que esteve nas instalações da TransLíder para se informar sobre os acontecimentos de hoje, porém não conseguiu se avistar com quaisquer dirigentes da empresa. A Prefeitura não foi informada sobre a paralisação nos transportes coletivos e nem sobre as providências adotadas pela empresa para suprir o atendimento aos passageiros.
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Foi providenciado o reforço no transporte alternativo em micro-ônibus para atender as necessidades de transporte no município.
A remuneração da empresa é formada pela tarifa recebida dos passageiros e um subsídio municipal que complementa o valor das passagens. A Prefeitura está com os pagamentos em dia quanto aos subsídios, existindo apenas entendimentos em curso sobre ajustes na tarifa e no subsídio que a empresa está reivindicando. Assim, não se justifica qualquer descumprimento de direitos trabalhistas por conta de ajustes tarifários.
“A relação entre a empresa TransLíder e seus funcionários é de caráter trabalhista e não pode ser confundida com a relação contratual existente entre a Prefeitura e a empresa”, finaliza a nota.
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Até o fechamento desta edição ainda não havia previsão para a retomada dos serviços.