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A Grécia pediu ajuda para a União Europeia (UE) no policiamento de suas fronteiras marítimas em meio a uma onda de migrantes da África e do Oriente Médio que tentam atravessar o Mar Mediterrâneo para a Europa em busca de melhores condições de vida.
O vice-ministro da Marinha Mercante da Grécia, Thodoros Dritsas, afirmou que "é uma questão de urgência" que os membros da UE demonstrem mais solidariedade com a Grécia nessa questão.
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Dritsas pede por mais barcos, aviões e pessoal, aumento no financiamento e cooperação operacional mais forte com a agência de fronteiras da UE, Frontex, que já dá suporte à Grécia há cinco anos.
"Eu acho que nenhum país pode lidar com esse fluxo sozinho, é um problema da Europa", comentou Dritsas após reunião com o diretor executivo da Frontex, Fabrice Leggeri. O vice-ministro ainda disse que a ajuda da UE também asseguraria que os refugiados que chegam à costa grega possam contar com assistência humanitária completa "sem comprometer a situação do país".
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A Grécia é a segunda maior porta de entrada para migrantes na Europa, depois da Itália. No porto marítimo mais agitado do país Pireu, mais de 200 migrantes da Síria, Somália e Afeganistão chegaram na sexta-feira.
O diretor executivo da Frontex, Fabrice Leggeri afirmou que o conflito na Síria, tensões nos países africanos e na Líbia contribuíram para um "aumento assombroso" nas travessias marítimas.
"Desde o primeiro trimestre de 2014 o fluxo de pessoas cresce constantemente e parece que - com as causas desses fluxos aumentando ao invés de diminuindo - teremos um crescimento maior ainda", disse Dritsas. "Precisamos lidar com isso", comentou.
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