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O vice-presidente da República, Michel Temer, recepcionou na tarde de sexta-feira, dia 6, em seu escritório em São Paulo, prefeitos, secretários e técnicos das cidades da Baixada Santista. Ele recebeu oficialmente os projetos definidos pelo consórcio de municípios para inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC Modalidade, do Governo Federal, com recursos da ordem de R$ 50 bilhões. Dentre as propostas, estão a Via Arterial Porto- Indústria, de Cubatão, e BRT (via de trânsito rápido para ônibus).
A Via Arterial Porto-Indústria objetiva retirar do complexo Anchieta-Imigrantes e da área urbana da Cidade o tráfego de milhares de caminhões que, diariamente, circulam entre a zona industrial e a portuária, causando constantes congestionamentos. A proposta é orçada em R$ 2.940.000.000,00, o que inclui o projeto e futuros investimentos para implantação da obra, como explica o secretário municipal de Planejamento, Adalberto Ferreira da Silva, que juntamente com o secretário de Habitação, Silvano Lacerda, representaram a prefeita Marcia Rosa.
BRT
Outro projeto local no pacote entregue à União é o transporte entre Cubatão e Santos via BRT (Bus Rapid Transit), sistema de ônibus em corredores exclusivos que se mostrou eficiente em regiões metropolitanas ao redor do mundo. Com orçamento inicial de R$ 294 milhões, a iniciativa também prevê integração com o futuro VLT e com sistemas de corredores nas outras cidades da Baixada.
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O prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão também defendeu a proposta, cogitando a possibilidade de implantar o BRT no trecho que liga a Ponte dos Barreiros, em São Vicente, até o Bairro Caiçara, em Praia Grande, e dali até Peruíbe. “O BRT é mais barato e conseguiria atender a demanda, descomprimindo o tráfego de veículos circulando por Santos, por exemplo. Só de Praia Grande, seriam 15 linhas de ônibus a menos circulando em Santos”.
Mourão explicou que ele e o prefeito de São Vicente, Luis Claudio Bili, têm uma reunião agendada para esta semana com o objetivo de detalhar ainda mais essa possibilidade e apresentá-la à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, do governo do Estado, e também à Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
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