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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, esta quarta-feira, 6, que o governo tem total controle fiscal das contas públicas. Segundo ele, o governo continua perseguindo a meta de superávit primário de R$ 73 bilhões, algo em torno de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). No entanto, o ministro disse que, para alcançar esse resultado, os Estados e municípios precisam cumprir a meta cheia.
Mantega disse que o governo espera abater R$ 45 bilhões da sua meta, conforme já anunciado. "Colocamos uma previsão de abatimento de R$ 45 bilhões, mas temos autorização para fazer um abatimento maior. Vai depender do resultado que tivermos. Em princípio, R$ 45 bilhões. Se for necessário, abateremos mais. Depende do resultado de Estados e Municípios".
Ele acrescentou que o Brasil teve um ano um pouco mais difícil por causa da atividade econômica que está se recuperando apenas em 2013. "Reflete a atividade do ano passado. Tivemos algumas despesas excepcionais em setembro, que não se repetem, como por exemplo a despesa de energia", justificou.
O ministro lembrou que o governo está subsidiando a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Lembrou que as desonerações feitas pelo governo diminuíram a arrecadação temporariamente. "Elas vão se traduzir em empresas mais competitivas, que vão faturar mais. A retomada da atividade econômica que está ocorrendo neste ano vai se traduzir em aumento de lucro, do Imposto de Renda e de arrecadação", afirmou.
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Melhora
O ministro da Fazenda também disse que o País vive uma fase transitória. "Isso vai ser percebido nos próximos meses. Em outubro, o resultado fiscal será melhor e, até o final do ano, cada mês será melhor do que o seguinte. Novembro será melhor do que outubro e dezembro será melhor ainda", afirmou.
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Mantega reafirmou que o governo deve fechar o ano com a previsão para o governo central próximo daquilo que estava trabalhando. "Estamos perseguindo R$ 73 bilhões (de superávit primário) e é isso que deveremos fazer. Seriam R$ 63 bilhões mais os R$ 10 bilhões adicionais (para cobrir Estados e municípios)", afirmou.
Segundo o ministro, mesmo com o resultado de setembro, o governo continuará com esta trajetória. "Mas os governos estaduais também têm de fazer sua parte, de modo que possamos cumprir as metas e obter um resultado razoável para este ano. Estamos diminuindo os repasses para estados e municípios. Significa que eles gastarão menos e farão um resultado fiscal melhor. Estamos diminuindo subsídios e melhorando a situação fiscal de modo geral", completou.
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