Cotidiano

Governo quer incluir novas regras na concessão de portos já no segundo semestre

O ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, disse que o TCU foi receptivo e o ministério fará a colocação formalmente

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 17/06/2015 às 16:44

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O ministro da Secretaria de Portos, Edinho Araújo, disse hoje (16) que teve uma reunião ontem no Tribunal de Contas da União (TCU),  junto com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para avaliar as chances de o órgão aprovar as novas regras para as concessões de terminais marítimos, propostas na última semana. A expectativa do governo é a de incluir o critério de outorga no primeiro lote de licitações, previsto para ser lançado no segundo semestre deste ano.

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“O TCU já havia aprovado as concessões com base no decreto anterior ao do dia 9 de junho, por isso fomos ontem conversar no TCU sobre a possibilidade de já utilizarmos em alguns casos a outorga. Porque os portos estão em uma situação muito diferente de rodovias e ferrovias. Isso tem que ser analisado caso acaso e esse novo decreto não excluiu nada que já existia, mas colocou outra opção que é o valor maior de outorga”, disse, Edinho Araújo, após participar do fórum promovido pelo Jornal El País e a Câmara Espanhola do Comércio.

Segundo ele, o TCU foi receptivo e o ministério fará a colocação formalmente. A princípio, as primeiras concessões devem ter como critério a menor tarifa, com o consórcio que oferecer o menor preço aos usuários saindo como vencedor.

Serão arrendados 29 terminais já aprovados pelo TCU, entre eles, o de Santos (Foto: Matheus Tagé/DL)

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A ideia é conseguir empregar a regra para já para o Bloco 1, no qual serão arrendados 29 terminais já aprovados pelo TCU (nove em Santos e 20 no Pará). O investimento estimado pelo Programa de Investimento em Logística para esses empreendimentos é R$ 4,7 bilhões. Para o Bloco 2 serão 21 terminais, com investimentos em R$ 7,2 bilhões.

Ao todo, o programa prevê R$ 37,4 bilhões em investimentos em portos do país, para 50 novos arrendamentos (R$11,9 bilhões), 63 novas autorizações de Terminais de Uso Privado – TUPs (14,7 bilhões) e 24 renovações antecipadas de arrendamentos (R$10,8 bilhões).

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