Cotidiano

Governo mira a consolidação fiscal em 2014, diz Mantega

"Embora esteja ocorrendo recuperação da economia internacional, ela está sendo lenta. Talvez mais lenta do que aquilo que o mercado estava prevendo", disse

Publicado em 20/02/2014 às 14:49

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou há pouco, que o objetivo da programação orçamentária é a "consolidação fiscal", que contribuirá para redução da inflação e para o crescimento sustentado do País. Mantega afirmou que a previsão de crescimento do PIB brasileiro de 2,5% em 2014, menor do que projeções anteriores do governo, se deve à recuperação lenta da economia mundial. "Embora esteja ocorrendo recuperação da economia internacional, ela está sendo lenta. Talvez mais lenta do que aquilo que o mercado estava prevendo", disse.

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"Iniciamos 2014 com volatilidade e alguma turbulência, que tende a se acalmar ao longo do ano." "Ela a turbulência se dá em função da retirada dos estímulos americanos e de outros países. Num primeiro momento, causa volatilidade, que atrapalha o crescimento dos países emergentes", disse.

A locomotiva do crescimento do Brasil continuará sendo o investimento, segundo Mantega. O ministro disse que o investimento, que cresceu em torno de 5,5% no ano passado, deverá continuar crescendo em 2014 "porque continuará tendo condições propícias para que isso ocorra".

Mantega afirmou que crescerão o investimento público e, "sobretudo", o privado. "O investimento privado tem um grande estímulo com esse programa de concessões que está sendo implementado e vai se traduzir já em 2014 em muitas obras e em muitos investimentos a serem feitos em todo o Brasil", disse. "Existe estimulo para crescimento privado em 2014 e nos próximos anos".

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou há pouco, que o objetivo da programação orçamentária é a "consolidação fiscal" (Foto: Agência Brasil)

O ministro argumentou, ainda, que o investimento estrangeiro tem se mantido forte no País, apesar de tempos de crise e turbulência. "O investimento direto tem sido alto e um dos maiores do mundo. Continuamos recebendo ingresso de capitais e o Brasil segue atraente para capital externo".

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