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Ministros e aliados do grupo Hezbollah saíram de uma reunião de quatro horas com o gabinete do Líbano nesta terça-feira com a intenção de discutir o agravamento da crise do lixo no país, em reflexo da disfunção persistente do governo - que é alvo de protestos em massa.
Em nota, o grupo afirmou que apoia as manifestações pacíficas contra a corrupção endêmica no Líbano, classificando-as de "direito legítimo".
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O gabinete libanês também rejeitou por unanimidade as empresas vencedoras de um processo de licitação para gerenciar os serviços de lixo de Beirute, alegando custos elevados. Um comitê ministerial foi encarregado de reiniciar a licitação.
O primeiro-ministro Salam Tammam convocou a reunião de emergência depois de um fim de semana de confrontos violentos entre forças de segurança e manifestantes que protestavam contra a corrupção e a má qualidade dos serviços públicos.
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Temendo a violência dos protestos, o governo levantou um muro de concreto no perímetro da sede para impedir a invasão dos manifestantes, que apelidaram a obra de "muro da vergonha". Por ordens de Tammam, o muro foi derrubado nesta segunda-feira.
O governo de partilha de poder multi-sectário do Líbano está sem um presidente há mais de um ano e o parlamento estendeu o mandato por duas vezes sem eleições. Fonte: Associated Press.
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