Cotidiano

Governo do Egito cria comissão para investigar confronto que provocou 42 mortes

Os incidentes foram causados por confrontos entre militares, simpatizantes do governo deposto de Mouhamed Mursi e do atual regime

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/07/2013 às 12:29

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O presidente interino do Egito, Adly Mansour, criou uma comissão judicial para investigar os incidentes violentos registrados hoje (2), no Cairo, em frente ao Quartel-Geral da Guarda Republicana, que matou pelo menos 42 pessoas e deixou 300 feridas. Os incidentes foram causados por confrontos entre militares, simpatizantes do governo deposto de Mouhamed Mursi e do atual regime.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Mansour pediu que a comissão judicial anuncie publicamente os resultados da sua investigação. Em nota oficial, o governo expressou  “profunda tristeza” pelas mortes de civis nos incidentes que, segundo fontes oficiais, ocorreram após uma tentativa de invasão do Quartel-General da Guarda Republicana.

Em comunicado, a Presidência da República do Egito apelou aos manifestantes para que fiquem longe das instalações militares do país, ressaltando que a segurança nacional deve ser prioridade. O comunicado ressaltou que o ato de manifestar de forma pacífica é um direito de todos os cidadãos sob a proteção dos órgãos do Estado.

Um simpatizante do presidente deposto Mohamed Morsi recebe tratamento em um hospital no Cairo, Egito (Foto: Associated Press)

Continua depois da publicidade

O Exército egípcio informou que os confrontos ocorreram quando um grupo armado tentou entrar no edifício da Guarda Republicana, no Cairo. Mas a versão é contestada pela Irmandade Muçulmana, que apoia Mursi, e assegura que houve "um massacre" pelas Forças Armadas.

A Irmandade Muçulmana apresentou hoje, em entrevista coletiva, vídeos e cartuchos de bala para provar que os militantes do movimento foram vítimas de disparos do Exército egípcio durante os incidentes ocorridos no Cairo.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software