Cotidiano
A agência de fronteiras da União Europeia, Frontex, afirmou que a Grécia tornou-se o principal ponto de entrada para imigrantes e refugiados na Europa.
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O governo grego realizou uma reunião de emergência nesta sexta-feira, diante do crescente número de imigrantes chegando ao país. A agência de fronteiras da União Europeia, Frontex, afirmou que a Grécia tornou-se o principal ponto de entrada para imigrantes e refugiados na Europa.
De acordo com novos dados divulgados nesta sexta-feira pela Frontex, quase 50 mil imigrantes chegaram à Grécia em julho, superando em um único mês o número de pessoas que chegaram ao país em todo o ano passado. Sírios e afegãos representam 90% dos imigrantes detectados na fronteira grega neste ano. No total, 130.500 imigrantes chegaram à Grécia de janeiro até o fim de julho, uma alta de cinco vezes, na comparação com igual período de 2014, segundo a Frontex.
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Os imigrantes, usando pequenos barcos, chegam da Turquia a quatro ilhas gregas: Lesbos, Chios, Kos e Samos, segundo a agência. Até o fim de junho, a Itália e a Grécia viram números similares de chegadas, mas em julho os números gregos "aumentaram dramaticamente", disse a porta-voz da Frontex, Izabella Cooper. Segundo ela, é muito cedo para estabelecer razões para o salto.
"Nós estamos diante de um problema que supera a Grécia. É um problema internacional e europeu", disse o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, em entrevista coletiva após a reunião de emergência. Tsipras pediu que os países da UE assumam uma parcela maior da responsabilidade para lidar com a questão. A Grécia e a Itália pediram à Comissão Europeia que os países da UE adotem cotas obrigatórias para redistribuir um total de 40 mil imigrantes da Síria e da Eritreia. Líderes da UE recusam-se a admitir cotas obrigatórias e já se comprometeram a acolher apenas 32 mil pessoa da Itália e da Grécia.
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