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Entre janeiro e novembro 235 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e 41 do Exército de Libertação Nacional (ELN) morreram, afirmou o ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzon. No mesmo período, 1.088 membros das Farc foram desmobilizados para tentar retornar à vida civil.
Pinzon disse que as Farc, principal grupo guerrilheiro do país, "está se dilacerando por dentro (...) está vivendo momentos muito negativos". Sobre o ELN, a segunda maior guerrilha colombiana, o ministro disse que nos primeiros 11 meses do ano, 148 membros optaram pela desmobilização e 500 foram presos.
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Durante um ato de prestação de contas em Bogotá, Pizon relatou também que foram confiscadas 68 toneladas de explosivos no país entre janeiro e novembro. Ele destacou que em 312 dos mil municípios colombianos não houve assassinatos nos primeiros 11 meses deste ano.
O comandante do exército nacional, Jaime Alfonso Lasprilla, por sua vez, disse que nas últimas 24 horas, 11 guerrilheiros das Farc foram mortos, 15 capturados e dois desmobilizados em quatro operações militares diferentes.
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Desde o final de 2012, o governo do presidente Juan Manuel Santos e as Farc realizam em Cuba um processo de paz para tentar acabar com mais de 50 anos de confrontos. Em junho, o Executivo e o ELN anunciaram que tinha entrado na fase exploratória para um eventual processo de negociação. Segundo dados oficiais, as Farc têm entre 7.000 e 8.000 guerrilheiros e o ELN cerca de 1.500.
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