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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), rejeitou nesta segunda-feira, 24, a acusação de que a decisão de não reajustar os pedágios do Estado, o que aconteceria em 1.º de julho, seria uma medida populista. "Não é nenhuma medida populista. Nós estamos fazendo um trabalho já há dois anos e meio no sentido de buscar uma melhor equação para contratos, que são longo prazo", afirmou. "Implantamos o Ponto a Ponto, quebramos o monopólio do Sem Parar, estamos rediscutindo o equilíbrio nos contratos de concessão, a Artesp está se ajustando", exemplificou Alckmin.
De acordo com ele, este é um conjunto de medidas "sempre na linha de buscar eficiência e transferir os custos de eficiência e produtividade para o usuário". Na quarta-feira passada, o governador teve de revogar o aumento da tarifa de trens e metrô, junto com o prefeito Fernando Haddad, que reduziu a tarifa de ônibus, em meio aos protestos que aconteceram na capital. O reajuste dos pedágios aconteceria no próximo dia 1, pelo IGP-M acumulado, que daria 6,2% de aumento.
Alckmin afirmou que o conjunto de medidas implantadas será suficiente para alcançar esses 6,2%, sem necessidade de subsídios do governo. "O máximo que nós poderemos utilizar (de subsidio), e talvez nem precise, seria um pedaço do chamado bônus da concessão, que é o que as empresas pagam ao próprio Estado", afirmou Alckmin.
"O reajuste não está sendo adiado por um ano, ele está sendo eliminado", disse o governador, que afirmou ainda que, "se não tem inflação, não tem reajuste", sobre eventuais futuros reajustes nos próximos anos.
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