Cotidiano

GCM flagra homem transportando palmito juçara em Praia Grande

Ele foi levado à Delegacia-sede onde foi registrado um Termo Circunstanciado. Vale lembrar que o consumo cuja procedência não seja confiável pode colocar em risco a saúde pública

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/07/2015 às 14:32

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A Guarda Civil Ambiental de Praia Grande deteve um homem que transportava de forma clandestina aproximadamente 24 kg de palmito da espécie juçara, cuja extração indiscriminada pode levar à extinção da espécie. O homem foi levado à Delegacia-sede onde foi registrado um Termo Circunstanciado. Vale lembrar que o consumo de palmito cuja procedência não seja confiável pode colocar em risco a saúde pública.

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De acordo com o inspetor do Grupamento Ambiental, Fábio Rogério Marques, em patrulhamento por uma área de vegetação da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, já próximo à divisa com Mongaguá, o homem foi flagrado no momento em que realizava o transporte.

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Com ele, havia oito hastes de palmito que pesavam cerca de 3 kg cada uma. O valor da multa aplicada atingiu quase R$ 5 mil, principalmente pelo fato de o transporte estar sendo feito em zona de amortecimento do Parque Estadual Serra do Mar.

Conforme a lei de Crimes Ambientais, receber ou adquirir, para fins comerciais ou industriais, madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem exigir a exibição de licença do vendedor, outorgada pela autoridade competente, e sem munir-se da via que deverá acompanhar o produto até final beneficiamento tem pena de seis meses a um ano de detenção e multa. Incorre nas mesmas penas quem vende, expõe à venda, tem em depósito, transporta ou guarda madeira, lenha, carvão e outros produtos de origem vegetal, sem licença válida para todo o tempo da viagem ou do armazenamento, outorgada pela autoridade competente.

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O inspetor observou que apesar de toda fiscalização existente, ainda há produção de palmito feita de forma clandestina e predatória, o que coloca em risco a saúde pública. “Isso também pode levar ao desequilíbrio ambiental e até mesmo à extinção da espécie”.

É importante lembrar que o botulismo causado pelo palmito ou outras conservas pode deixar sequelas graves e levar à morte, sendo de extrema importância consumir apenas produtos com procedência garantida.

Criada em 2009 com a missão de proteger, fiscalizar, atuar e vigiar permanentemente o patrimônio ecológico e ambiental, a Guarda Civil Ambiental de Praia Grande desenvolve importante trabalho na Cidade. O grupamento atua ainda no resgate de animais e no apoio a outras secretarias, como Meio Ambiente e Habitação, na proteção de áreas de proteção ambiental. Atualmente, o efetivo do grupamento é de 20 homens. Denúncias podem ser feitas pelos telefones 199 e 153.

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