Cotidiano
“As indicações iniciais sugerem que um soldado foi sequestrado por terroristas num incidente em que violaram o cessar-fogo”, disse o porta-voz do Exército Israelense, Peter Lerner
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O Exército de Israel declarou hoje (1°) o fim do cessar-fogo entre o país e a Faixa de Gaza. A trégua terminou, horas de depois do seu início, com o argumento de que um dos seus soldados foi capturado por palestinos. O cessar-fogo, que deveria durar três dias, tinha entrado em vigor às 8h locais (2h em Brasília).
“As indicações iniciais sugerem que um soldado foi sequestrado por terroristas num incidente em que violaram o cessar-fogo”, disse o porta-voz do Exército Israelense, Peter Lerner.
Em contrapartida, o movimento islâmico palestino Hamas acusou Israel de violar o cessar-fogo.
“Foi a ocupação [de Israel] que violou o cessar-fogo. A resistência palestina agiu com base no direito de autodefesa para travar o massacre do seu povo”, disse o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.
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Fontes palestinas informaram que pelo menos 35 pessoas morreram e 200 ficaram feridas nos bombardeamentos de tanques e aviões na área de Rafah, no sul do enclave. Há confrontos também ao norte da Faixa de Gaza.
O Exército Israelense diz que pelo menos oito foguetes e morteiros foram disparados pelos militantes palestinos da Faixa de Gaza para Israel.
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O acordo para uma trégua humanitária foi anunciado na noite de quinta-feira pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.