Cotidiano

Gaza: ataque aéreo mata menina, dizem autoridades

O Exército disse que um ataque israelense em Jabalia, antes de a trégua entrar em vigor, matou um chefe de inteligência da Jihad Islâmica, grupo militante que luta ao lado do Hamas

Publicado em 04/08/2014 às 12:19

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Um ataque aéreo israelense atingiu uma casa na Faixa de Gaza nesta segunda-feira, matando uma menina de 8 anos durante os primeiros minutos de uma trégua unilateral de Israel nesta segunda-feira, informaram autoridades palestinas.

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Repórteres que estão na Cidade de Gaza ouviram o som de uma aeronave seguido por uma explosão e viram uma nuvem de fumaça subir do campo de refugiados de Shati, ao norte da cidade. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, a explosão deixou 30 feridos.

Um porta-voz do Exército de Israel disse que o ataque estava sob investigação.

O Exército disse que um ataque israelense em Jabalia, antes de a trégua entrar em vigor, matou um chefe de inteligência da Jihad Islâmica, grupo militante que luta ao lado do Hamas. O homem, Danian ou Daniel Mansour (a grafia muda de acordo com a fonte), supervisionava o lançamento de foguetes contra Israel, afirmaram os militares.

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Um ataque aéreo israelense atingiu uma casa na Faixa de Gaza nesta segunda-feira, matando uma menina de 8 anos (Foto: Adel Hana/Associated Press/Estadão Conteúdo)

Israel declarou um cessar-fogo de sete horas enquanto muitas de suas forças se retiravam do território costeiro. O Exército disse que não faria disparos entre 10h e 17h (horário local, entre 4h 10h em Brasília) na maior parte de Gaza para permitir a chegada de ajuda humanitária a civis locais e para permitir que parte das 260 mil pessoas que saíram de suas casas por causa do conflito voltassem para suas residências.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, 27 palestinos foram mortos nas horas anteriores à trégua, elevando o número de vítimas fatais para 1.835. Israel perdeu 64 soldados em combate e três civis em ataques de foguetes contra território israelense segundo o Exército.

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O Exército disse que moradores de suas cidades a leste de Khan Yunis, onde ocorreram pesados confrontos na semana passada, podiam voltar para suas casas.

Segundo o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, a pausa humanitária, a oitava desde o início do conflito, tem como objetivo "desviar a atenção dos massacres cometidos por Israel" e pediu que os moradores do território costeiro mantenham a cautela.

Israel disse que a trégua não se aplicava à parte leste de Rafah a cidade mais ao sul de Gaza, onde os militares têm destruído a rede de túneis subterrâneos do Hamas.

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Tanques e outros veículos do Exército foram vistos deixando Gaza no domingo em direção ao lado israelense da fronteira. Um oficial disse que a maioria dos soldados enviados para o território costeiro já haviam deixado o local.

Israel retirou-se de uma rodada de conversações sobre um cessar-fogo, que fora marcada para o final de semana no Cairo, afirmando que o Hamas Haia violado tréguas anteriores e que o grupo não é confiável.

O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido disse estar "investigando com urgência" afirmações de que um trabalhador humanitário britânico foi morto em Rafah, sul de Gaza, informou a rede Sky News.

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