Cotidiano

Gás e gasolina ficam mais caros nesta terça-feira; veja novos preços

A Petrobras defende que sua estratégia comercial, implantada em maio de 2023 para cumprir promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "abrasileirar" os preços

Folhapress

Publicado em 08/07/2024 às 16:02

Atualizado em 08/07/2024 às 17:58

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A falta de reajustes já vinha sendo questionada pelos importadores / Pexels

Nesta segunda-feira (8), a Petrobras anunciou os aumentos nos preços do botijão de  gás e da gasolina. O reajuste entra em vigor nesta terça-feira (9) e é uma resposta a alta da cotação internacional do petróleo e a desvalorização cambial. 

O preço médio da gasolina nas refinarias da estatal subirá R$ 0,20 por litro, para R$ 3,01 por litro.

Considerando a mistura obrigatória 27% de etanol anidro no produto vendido nos postos, o impacto esperado no preço final é de R$ 0,15 por litro.

O reajuste joga mais pressão sobre as expectativas de aumento da inflação brasileira, que mais uma vez apresentaram tendência de alta entre os economistas ouvidos pelo Boletim Focus: pela nona semana seguida, a projeção do IPCA de 2024 foi elevada.

É o primeiro ajuste nos preços de venda de gasolina pela estatal desde outubro de 2023. A empresa vinha operando com elevada defasagem nas últimas semanas, diante do aumento das cotações internacionais do petróleo e da desvalorização do real frente ao dólar.

Na abertura do mercado desta segunda, por exemplo, o preço médio da gasolina nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,59 por litro abaixo da defasagem medida pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis).

A falta de reajustes já vinha sendo questionada pelos importadores e por refinadores privados brasileiros, que reclamam de concorrência desleal com preços abaixo do mercado.

Segundo comunicado distribuído pela Petrobras nesta segunda, o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo, o gás de botijão) subirá R$ 3,10 por botijão de 13 quilos. É o primeiro reajuste do produto desde julho de 2023.

A Petrobras defende que sua estratégia comercial, implantada em maio de 2023 para cumprir promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de "abrasileirar" os preços, evita repasses de volatilidades no mercado internacional para os preços internos dos combustíveis no país.

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