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Com mais de 30 títulos publicados e mais de 1,5 milhão de livros vendido no Brasil, o escritor colombiano Gabriel García Márquez pode ser considerado um dos mais importantes do século 20 e um dos principais da América Latina.
A Editora Record, responsável pela publicação de García Márquez no Brasil desde 1973, está relançando todos os títulos com novo trabalho gráfico, projeto iniciado no ano passado. Até o fim deste ano, serão relançados o romance de estreia A Revoada (O Enterro do Diabo), O Outono do Patriarca e a coletânea de contos Olhos de Cão Azul.
García Márquez é um dos principais expoentes do movimento literário e cultural latino-americano realismo mágico, ou realismo fantástico, ao lado do peruano Manuel Scorza e dos argentinos Julio Cortázar e Jorge Luis Borges. Lançado em 1967, Cem Anos de Solidão é considerado a obra-prima de García Márquez, tendo atingido a marca de 50 milhões de exemplares vendidos, em 25 línguas, sendo 440 mil do Brasil, segundo a Editora Record.
Ele iniciou a carreira como jornalista, em 1948, e trabalhou como correspondente em Roma, Paris, Havana, Nova York, Barcelona e na Cidade do México. Entre suas principais obras estão Crônica de uma Morte Anunciada, O Amor nos Tempos do Cólera, Ninguém Escreve ao Coronel, Notícia de um Sequestro e Memórias de Minhas Putas Tristes. Em 2009, García Márquez anunciou que estava encerrando a carreira literária.
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Há controvérsia quanto à data de nascimento do escritor. O site do Prêmio Nobel, recebido por ele em 1982, pelo conjunto da obra, crava a data de 6 de março de 1928, assim como seu certificado de reservista. Porém, também há registro de 1927, na paróquia de San José de Aracataca, em que foi batizado. Na certidão de nascimento, consta a data de 27 de julho de 1930.
Ele morava na Cidade do México e ficou internado durante oito dias, no início deste mês, com desidratação e infecção pulmonar e urinária. Após superar um câncer linfático em 1999, houve rumores de que o escritor estivesse com câncer no pulmão, nos gânglios no fígado.
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A página oficial do escritor no Facebook confirma a morte e cita García Márquez como “o escritor de língua espanhola mais popular desde Miguel de Cervantes”.
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