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Sem gasolina. Bombas zeradas. Assim a reportagem do Diário do Litoral recebeu a denúncia, através do vereador Severino Tarcísio, o Dóda, e constatou a deficiência na Garagem Municipal. Segundo os funcionários e um aviso na bomba de gasolina do local, o abastecimento está restrito a ambulâncias e veículos das secretarias de Saúde e Educação desde o dia 24 de janeiro deste ano.
“A reserva vai acabar. Hoje já não vou poder trabalhar porque não tem como abastecer o ônibus que trabalho”, informou um dos motoristas — que preferiu não se identificar — que trabalha no transporte escolar de crianças com deficiência.
Outro funcionário da Garagem, que também não quis se identificar, informou que estão tentando se equilibrar com os dois mil litros que restam para que os veículos essenciais, como ambulâncias, não sejam paralisados. “Carro de passeio pode ficar parado, mas veículos de remoção de pacientes e ambulâncias não podem parar. Essa é nossa preocupação”, comenta.
Questionada pela Reportagem, a Prefeitura esclareceu que “mesmo estando com os pagamentos em dia por parte da Prefeitura, a empresa Vega Distribuidora de Petróleo Ltda., vencedora da licitaçãopública para o fornecimento de combustível à Administração, está com problemas quanto à sua regularidade fiscal por causa de problemas na sua inscrição estadual. Trata-se de um problema de responsabilidade exclusiva da empresa”.
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Diante disso, a Administração rompeu o contrato com a empresa e tomou as demais medidas cabíveis com relação a esta empresa. Em paralelo, iniciou a contratação emergencial do serviço de fornecimento de combustível, “e para isso está negociando com outras empresas que forneceram informações na pesquisa de preços, mas nenhuma delas confirmou o interesse no contrato. A Prefeitura está consultando outros postos de combustíveis, na tentativa de sanar rapidamente essa questão”.
Para enfrentar essa situação, o Governo Municipal restringiu o uso de combustível aos veículos de caráter mais essencial, como as ambulâncias e os veículos que atendem as secretarias de Saúde e Educação.
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Sucata
Além da falta de combustível, a Reportagem encontrou diversas ambulâncias abandonados no local e outras que só precisam de novas peças para voltar à ativa. Segundo os funcionários, administrações anteriores não fizeram a devida manutenção aos veículos que foram se degradando com o tempo.
Também questionada sobre o assunto, a Prefeitura informou que as unidades já foram relacionadas em processo para alienação, como determina a legislação. Já a outra ambulância parada, está no processo de apuração para a determinação da responsabilidade do conserto, uma vez que colidiu na Via Anchieta e está aguardando o parecer da Ecovias.
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