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O Parque Ambiental do Sambaiatuba, em São Vicente, não poderá mais receber os resíduos sólidos do Município. O Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), do Ministério Público do Estado, notificou a Cetesb, órgão ambiental do Governo do Estado, a interditar o equipamento.
O Parque Ambiental funciona como uma área de transbordo, uma etapa de seleção do lixo a ser levado para o Aterro Sanitário no Sítio das Neves (Área Continental de Santos).
O Gaema aguarda apenas o ato de intervenção do Parque Ambiental. A Reportagem constatou, na manhã de ontem (12), a entrada e saída de caminhões da Terracom do local.
A intervenção do Gaema se dá pela clara saturação do Parque Ambiental. Mesmo de fora, é perceptível a montanha de lixo, o forte odor e a visão de que o local não tem mais condições de receber os resíduos sólidos vicentinos. O equipamento tem ares de lixão, com sua paisagem sempre composta por vários grupos de urubus sobrevoando as montanhas de lixo.
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Os problemas decorrentes do acúmulo de lixo no Sambaiatuba não são novos. Em 20 de abril de 2013, o Diário do Litoral publicou uma reportagem mostrando a insatisfação dos moradores do bairro com o forte odor vindo do Parque Ambiental.
Não foi notificada
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A Reportagem entrou em contato ontem com a Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi), responsável pelo Parque Ambiental. A empresa, uma autarquia da Prefeitura, afirmou não ter sido notificada sobre a interdição.
De acordo com a assessoria de imprensa, o local recebe 200 toneladas de lixo por dia. Por mês, o parque recebe de 11 mil a 12 mil toneladas de lixo e detritos variados, como o da varrição de ruas. Em dezembro do ano passado, por conta da presença de turistas, o equipamento registrou o recebimento de 13,5 mil toneladas de lixo.