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O Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público do Estado aguarda para os próximos 30 dias respostas da Prefeitura de São Vicente e da EMTU sobre os problemas apresentados por moradores durante a execução das obras do sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT).
Promotora de Justiça e integrante do Gaema, Almachia Acerbi esteve reunida com o prefeito de São Vicente, Luis Cláudio Bili (PP), na segunda-feira, e expôs fotos e as reclamações dos moradores quanto ao acúmulo de águas em fundações da futura Estação Itararé e o assoreamento das canaletas de drenagem situadas no Bairro Esplanada dos Barreiros.
A promotora vem recebendo reclamações dos moradores dos dois bairros desde o início do ano. Inicialmente, tentou marcar encontros com representantes da Cetesb (órgão ambiental do Estado) e da EMTU, empresa responsável pelas obras do VLT. As duas firmas não enviaram representantes à reunião agendada pelo Ministério Público.
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Auto de infração
A Cetesb local chegou a emitir um auto de intimação, no dia 19 de maio, pelo fato de a EMTU ter permitido o descarte e a disposição de resíduos em trechos de obras nas proximidades das futuras estações Nossa Senhora de Lourdes e João Ribeiro, e também por dificultar o acesso às residências localizadas nas imediações da Avenida Quintino Bocaiúva, no trecho entre o teleférico e o Hipermercado Carrefour, trazendo inconvenientes para o bem-estar público.
A multa, de apenas R$ 4 mil, ainda tem de passar pelo aval do Departamento de Avaliação Ambiental de Empreendimentos da Cetesb de São Paulo.
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