Cotidiano
Foi elaborada ainda uma lista de 28 grandes bancos e nove seguradoras que nunca poderão entrar em falência, tendo sido colocada na mesa uma nova série de exigências aos seus acionistas
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O G20, grupo das 20 principais economias do mundo, aprovou hoje (5) um plano para fomentar o crescimento econômico e a criação de emprego. A decisão foi tomada no primeiro dia da Cúpula do G20, que ocorre em São Petersburgo, segunda maior cidade russa.
“De forma unânime, pronunciaram-se todos a favor da aprovação de um plano de ação para fomentar o crescimento da economia e a criação de emprego”, disse o ministro das Finanças russo, Antón Siluánov, durante uma entrevista coletiva. Segundo ele, o plano inclui um pacote para impulsionar o crescimento e reduzir o desemprego e faz alusão à “necessidade de adotar medidas para estimular o investimento e prevenir a volatilidade do fluxo de capitais”.
Siluánov destacou que o problema do desemprego é particularmente doloroso em alguns países da zona do euro. “Pode dizer-se que a economia dos países desenvolvidos está enviando sinais positivos. Agora todos concentram as atenções na situação dos países em desenvolvimento, uma vez que os ritmos de crescimento diminuíram”, acrescentou.
O ministro das Finanças russo disse ainda que o grupo também aprovou um plano de prevenção da erosão da base fiscal dos países-membros do G20.
Na abertura do encontro, o presidente anfitrião, Vladimir Putin, disse que o crescimento e o emprego são as prioridades da presidência russa do grupo, que inclui as principais economias desenvolvidas e emergentes do mundo. Ele alertou para o risco de uma nova crise econômica, apesar da melhoria nos mercados financeiros.
No encontro, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu a redução progressiva do programa de estímulo econômico executado pelo Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano. A maioria dos outros dirigentes expressou a vontade de reduzir a dívida pública e o déficit orçamentário, tanto no médio como no longo prazo.
O G20 decidiu também analisar a atuação das agências de rating (classificação de risco), particularmente a objetividade das suas classificações, dado o impacto no mercado e nas economias analisadas.
Foi elaborada ainda uma lista de 28 grandes bancos e nove seguradoras que nunca poderão entrar em falência, tendo sido colocada na mesa uma nova série de exigências aos seus acionistas.
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