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A Grande São Paulo e a região de Bragança Paulista registraram, de janeiro a julho deste ano, 11.168 casos de furto de água, representando um aumento de 35,86% na comparação com o mesmo período de 2014, quando houve 8.220 flagrantes. Os dados são da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O volume de água desviado, 2,46 bilhões de litros de água potável, seria suficiente para abastecer uma região com 200 mil pessoas durante um mês, como a cidade de Rio Claro, no interior do estado, ou quase toda a população do Bairro de Itaquera, na zona Leste da capital. No ano anterior, o volume desviado chegou a 1,26 bilhão de litros, que abasteceria 125 mil moradores por um mês.
Quando a fraude é identificada, há cobrança retroativa das tarifas pela água furtada e pelo esgoto coletado, informou a Sabesp. A companhia acrescentou que o responsável pela fraude responde por crime de furto e pode pegar até oito anos de detenção.
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O número de denúncias de furto também aumentou em 2015 em relação ao ano passado, o que contribuiu para o aumento dos flagrantes realizados pela Sabesp. Por meio do Disque-Denúncia (181), em todo o ano de 2014 foram 320 ligações sobre suspeita de furto de água. Em 2015, de janeiro a julho, já são 902 denúncias.
Entre janeiro e julho, pelo telefone da Sabesp (195) foram 26.674 denúncias no ano passado e 38.052 neste ano. “Com a denúncia anônima, aumenta a probabilidade de ser flagrada a fraude”, informou, em nota, o superintendente de Auditoria da Sabesp, Marcelo Fridori.
De acordo com a Sabesp, seus técnicos acompanham o consumo e vistoriam os imóveis quando há indícios de irregularidade. Nos casos em que o proprietário do imóvel impede a fiscalização, a companhia atua com a Secretaria de Segurança Pública, realizando operações conjuntas com a polícia.
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