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Os trens da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) devem parar na próxima quarta-feira, 27. Essa foi a deliberação conjunta de três sindicatos que representam os ferroviários e do sindicato dos metroviários, em assembleias realizadas na quarta-feira, 20. Dessa forma, todas as linhas da região metropolitana podem parar com exceção da Linha 4, que não é operada pelo Metrô
Novas assembleias foram marcadas para a véspera da greve, na terça-feira. Ainda ontem, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado lamentou, em nota, o que chamou de "decisão arbitrária" dos sindicatos. "Embora se respeite o direito de greve, a paralisação do sistema metroferroviário prejudicará mais de 7,5 milhões de usuários que utilizam diariamente a rede de trilhos paulista para chegar ao trabalho, à escola, ao médico e à rede hospitalar, entre outros compromissos."
O presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, disse que a paralisação foi a única saída encontrada diante do fracasso nas negociações. "Vínhamos discutindo desde março e a única proposta deles é para reajustar o salário de acordo com o menor índice de inflação do período", afirmou.
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Os ferroviários pedem reajuste de 7,89% para cobrir a diferença da inflação, mais 10% de aumento real, além de mudanças nos valores de vale-refeição e vale-alimentação e um montante maior a ser recebido pelos funcionários no Programa de Participação nos Resultados (PPR). A CPTM oferece 6,65% de aumento no salário.
Metrô
Os metroviários cobram uma melhor proposta de reajuste salarial após a Companhia do Metropolitano de São Paulo ter oferecido aumento de 7,21%. A categoria quer mais de 17%, entre compensação por inflação e aumento real.
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No ano passado, a paralisação dos serviços do Metrô aconteceu às vésperas da abertura da Copa do Mundo, causando problemas no deslocamento da população. O protesto durou cinco dias e ficou marcado pelas imagens do confronto entre policiais e trabalhadores. Além disso, 40 funcionários acabaram demitidos pelo governo por participarem dos atos. A reintegração desses funcionários é cobrada pelo sindicato.
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