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Os vigilantes da Marvin Segurança Patrimonial, que atuam nos departamentos públicos da Prefeitura de Cubatão, sofreram — mais uma vez — com o atraso nos salários deste mês. “Todo mês é a mesma coisa. Sempre há um atraso. Se a Prefeitura paga, a empresa paga. Se não paga, a empresa não paga”, explica o diretor-executivo do Sindicato da Categoria Profissional Diferenciada dos Empregados e Trabalhadores do Ramo de Atividade de Vigilância e Segurança Privada de Santos e Região (Sintragen Litoral), José Arimatéa dos Santos.
O atraso nos salários também foi denunciado pelo vereador Dinho Heliodoro (SDD) em sua rede social: “Os prestadores de serviço da Marvin passaram o Dia das Mães sem receber seus salários. Será que os trabalhadores terão que ir às ruas novamente para receberem o que é deles por direito?”, reclama.
Segundo Arimatéa, o Departamento Pessoal da Prefeitura informou que o pagamento dos salários iria ser feito até o dia 12, ontem. Essa também foi a informação que a Administração Municipal passou à Reportagem do Diário do Litoral, após ser questionada sobre o atraso. “O pagamento dos serviços prestados pela Marvin, cujo vencimento se deu na última sexta-feira (dia 8), será feito no final da tarde de hoje (ontem) — o remanejamento foi de apenas três dias”, explica.
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Ainda segundo a Prefeitura, o valor do pagamento efetuado é de R$ 1,5 milhão. “Outros R$ 1,2 milhão foram pagos na semana retrasada, antes do vencimento. Com isso, não há e nem havia débito em atraso por parte da Administração com a empresa”, alega.
Já com relação a atrasos de pagamentos nos salários de funcionários, a Prefeitura informa que “eles são de responsabilidade da empresa que, conforme determina o seu contrato com o Município, deve manter todas as suas obrigações trabalhistas em dia. Importante ressaltar que a Prefeitura não mantém nenhum vínculo empregatício com os funcionários da empresa”, garante.
Esta não é a primeira vez que os funcionários da Marvin sofrem com atrasos de pagamentos. O fim de 2014 também foi sem salários para os vigilantes. A categoria chegou a paralisar por duas semanas pedindo a regularização dos pagamentos atrasados tanto de salários, quanto de benefícios.
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