Cotidiano

Frases a favor do aborto são pichadas na Catedral da Sé e padres repudiam

Segundo a Arquidiocese de São Paulo, todas surgiram após a manifestação realizada contra o projeto de lei com medidas que dificultam o aborto legal e restringem a venda de medicamentos

Publicado em 01/11/2015 às 12:22

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Padres repudiaram na noite de sábado (31) a pichação da Catedral da Sé, no centro paulistano. Frases como "Útero laico", "Útero livre" e "Aborto, sim" foram escritas nas paredes e em ao menos uma das portas do local.

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Segundo a Arquidiocese de São Paulo, todas surgiram após a manifestação realizada na cidade contra um projeto de lei com medidas que dificultam o aborto legal e restringem a venda de medicamentos abortivos. O protesto ocorreu na última sexta (30).

Frases como "Útero laico", "Útero livre" e "Aborto, sim" foram escritas nas paredes (Foto: Arquidiocese de São Paulo)

No comunicado, divulgado pela arquidiocese, os padres Luiz Eduardo Baronto e Helmo César Faccioli afirmam que a catedral "constitui monumento arquitetônico-artístico de referência para a cidade" e é um edifício religioso que simboliza da fé cristã professada pela Igreja Católica Apostólica Romana".

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A manifestação contra o Projeto de Lei 5069/13 reuniu cerca de 5.000 pessoas (Foto: Roberto Parizotti/secomCUT)

"A liberdade de expressão, reivindicada historicamente pela Igreja católica em nosso país, não justifica ato de vandalismo. A liberdade não é sinônimo de provocação destrutiva de nenhum patrimônio arquitetônico-artístico de qualquer instituição", dizem os padres. "Desejamos que atos como esse não venham a se repetir para que sejam preservados não só o direito de expressão mas também o respeito ao patrimônio da população."

Protesto

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A manifestação contra o Projeto de Lei 5069/13 reuniu cerca de 5.000 pessoas, segundo a Polícia Militar -a organização do protesto divulgou a estimativa de 15 mil. Durante o ato, que teve início por volta das 18h e se encerrou às 22h, mulheres tocaram bateria, cantaram gritos de guerra e erguiam cartazes com críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autor do texto criticado por elas.

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