Cotidiano
Na sexta-feira, um homem fortemente armado invadiu um trem com 500 passageiros que ia de Amsterdã para Paris e teve sua ação interrompida por quatro jovens
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O presidente da França, François Hollande, alertou nesta terça-feira que seu país deve se preparar mais para ações de terrorismo, quatro dias depois de um ataque a um trem de alta velocidade ter sido frustrado.
Na sexta-feira, um homem fortemente armado invadiu um trem com 500 passageiros que ia de Amsterdã para Paris e teve sua ação interrompida por três jovens norte-americanos e um britânico. Um passageiro foi baleado pelo atacante, mas não foi ferido com gravidade.
"É mais uma prova de que temos de nos preparar para outros ataques e, portanto, proteger a nós mesmos", afirmou Hollande.
O ataque frustrado provocou o debate sobre a segurança ferroviária em França e na Europa, onde não há buscas sistemáticas nos cruzamento de comboios dentro da zona Schengen - que é a área que compreende 26 países europeus que aboliram passaporte e qualquer outro tipo de controle nas suas fronteiras comuns.
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Falando aos embaixadores no Palácio do Eliseu, Hollande também disse que a França deve tomar medidas para se proteger do grande fluxo de combatentes jihadistas que regressam à Europa a partir de zonas de conflito, como o Iraque e a Síria.
Ao mesmo tempo, o presidente francês disse que vai continuar a ajudar a oposição síria ao presidente Bashar al-Assad e participar da coalizão que combate o Estado Islâmico no Oriente Médio.
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Hollande também afirmou que a França está disposta a organizar uma reunião com os países africanos para coordenar a luta contra a Boko Haram.
A França já estava em alerta máximo após 17 pessoas serem mortas em ataques ao jornal satírico Charlie Hebdo e a um mercado judeu. Desde então, tem havido uma série de outros incidentes, incluindo uma decapitação e uma tentativa de causar uma explosão em uma fábrica perto de Lyon, no sul da França.
O presidente francês disse que vai manter um nível excepcional de segurança no âmbito de um plano apelidado Sentinel. Além de polícia e policiais militares, sete mil soldados estão mobilizados em todo o país para proteger alvos sensíveis.
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