Cotidiano
Duzentos e cinquenta homens - 100 da Força Nacional de Segurança e 150 PMs - vão se dividir entre as estações Maracanã, São Cristóvão e São Francisco Xavier
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A polícia fluminense quer evitar que se repitam na chegada ao Maracanã os confrontos registrados no entorno do Itaquerão, em São Paulo, na abertura da Copa, quando manifestantes se aproximaram da região de segurança do estádio de metrô. As principais estações do entorno do estádio, no Rio, ganharão reforço do policiamento.
Duzentos e cinquenta homens - 100 da Força Nacional de Segurança e 150 PMs - vão se dividir entre as estações Maracanã, São Cristóvão e São Francisco Xavier. O coronel Marcelo Rocha, coordenador do Planejamento Estratégico da PM na Copa, informou que os policiais estão orientados a revistar passageiros suspeitos ainda dentro das estações. Na estação Maracanã, a mais próxima do estádio, aqueles que estiverem sem ingresso ou credencial deverão sair por uma rampa lateral para que fiquem afastados da área de segurança no entorno do Arena.
A Polícia Militar também está sendo informada pelo consulado argentino sobre os locais em que torcedores daquele país estão se concentrando para assistir ao jogo contra a Bósnia. A ideia é acompanhar esses grupos no deslocamento para o Maracanã. A preocupação é com a Barra Brava, movimento da torcida argentina conhecida por episódios de violência nos estádios. Foram listados 2.100 torcedores violentos e a imigração da Polícia Federal conseguiu barrar dois deles antes de chegarem ao Brasil.
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A operação de segurança do Maracanã começa já neste sábado, 14, com reforço da PM e Guarda Municipal e vistorias da Polícia Federal em busca de explosivos. No domingo, 2.550 PMs atuarão dentro e fora do estádio. A Polícia Civil reforçou as delegacias próximas com 156 policiais bilíngues. Ao todo, são 456 a mais do que nos plantões de domingo comuns.
A Guarda Municipal atuará com 431 agentes. Eles vão reprimir o consumo de bebida alcoólica no entorno do estádio duas horas da partida e duas horas depois - a prática é proibida por decreto municipal desde 2009. Os torcedores são abordados e obrigados a jogar fora a bebida. Em caso de reação, são encaminhados para delegacia.