Cotidiano

Foguetes disparados da Síria atingem reduto do Hezbollah no Líbano

As tensões aumentam entre os dois países fronteiriços à medida que os militantes do Hezbollah começam a ter um papel importante na guerra civil síria

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 01/06/2013 às 22:55

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Vários foguetes e morteiros disparados da Síria atingiram o leste do Líbano neste sábado (1), segundo autoridades de segurança do país. As tensões aumentam entre os dois países fronteiriços à medida que os militantes do Hezbollah começam a ter um papel importante na guerra civil síria.

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Autoridades libanesas, que falaram sob condição de anonimato, informaram que a região de Baalbek foi atingida 18 vezes, provocando incêndio na região, mas sem causar vítimas.

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Os rebeldes sírios dispararam dezenas de foguetes na região de Hermel, nordeste do Líbano, nas últimas semanas, mas o ataque de sábado foi o primeiro em Baalbek, um reduto do Hezbollah. As autoridades disseram que as aldeias de Yanta, Brital e Saraeen estavam entre as regiões atingidas.

O grupo libanês está lutando ao lado das forças do presidente sírio, Bashar Assad, contra os rebeldes que pretendem derrubá-lo O envolvimento do Hezbollah na guerra da Síria aumentou acentuadamente em abril, quando os combatentes do grupo e as forças do governo sírio deram início a uma grande ofensiva para recapturar Qusair, que havia sido tomada por rebeldes pouco depois da revolta contra Assad, que começou em março de 2011.

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A guerra civil da Síria está cada vez mais se espalhando para o vizinho Líbano, onde confrontos entre as forças que se opõem a Assad deixaram dezenas de mortos e feridos nos últimos meses.

O Líbano e a Síria compartilham uma complexa rede de laços e rivalidades políticas e sectárias que são facilmente inflamadas. A população do Líbano está profundamente dividida sobre o conflito, que começou com protestos pacíficos, mas depois degenerou em uma guerra civil.

Alguns sunitas libaneses apoiam os rebeldes sírios, que também são na sua maioria sunitas, enquanto alguns xiitas apoiam o regime de Assad, dominado por sua seita alauíta, uma ramificação do islamismo xiita. As informações são da Associated Press.

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