Cotidiano

Fofinhas, mas infectadas? Casos de raiva em capivaras confirmados no litoral

Os animais foram encontrados na Ilha Anchieta  entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, por funcionários do Parque Estadual

Ana Clara Durazzo

Publicado em 25/03/2025 às 13:39

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A capivara é o maior roedor do mundo e habita principalmente a América do Sul / Freepik

Continua depois da publicidade

O Instituto Pasteur detectou a presença do vírus da raiva em capivaras mortas em Ubatuba, no Litoral de São Paulo.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Os animais foram encontrados na Ilha Anchieta  entre dezembro de 2019 e janeiro de 2020, por funcionários do Parque Estadual, e tiveram seus cérebros enviados ao instituto para análise realizada em conjunto com a Fapesp.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Cientistas em alerta após primeiros casos de raiva em capivaras no litoral de SP

• Por que o vírus da raiva é tão letal? Saiba mais sobre a doença


A causa da morte foi determinada como encefalite causada pelo vírus da raiva. O resultado do estudo foi divulgado em novembro do ano passado.

Contaminação

Um tempo antes da morte das capivaras, houve uma reforma nas estruturas históricas do presídio desativado que existe na ilha, incluindo obras em um telhado de um edifício que servia de abrigo para morcegos.

Continua depois da publicidade

Esse evento causou grande estresse nas colônias, forçando os animais a buscarem por alimento nas capivaras, as infectando com o vírus.

Este é o terceiro caso de raiva registrado por capivaras no mundo, o primeiro foi também no Brasil, em 1985, e o segundo ocorreu na Argentina, em 2009.

Não há registro de transmissão de raiva humana por capivaras.

Continua depois da publicidade

Capivaras

A capivara é o maior roedor do mundo e habita principalmente a América do Sul. Esses animais vivem em grupos sociais e são extremamente adaptáveis a ambientes próximos a corpos d’água, como lagos, rios e pântanos.

A espécie pode atingir até 1,30 metro de comprimento e pesar em torno de 70 kg. Possuem um corpo robusto, com patas curtas e dedos parcialmente palmados, que as ajudam a nadar com eficiência.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software