Cotidiano

Floristas sugerem flor mais barata e deixam de trabalhar em Dia das Mães inflacionado

Floriculturas pressionadas pelos preços que chegam do produtor sugerem que os colegas reduzam a quantidade de flores e diminuam o tamanho dos arranjos

Folhapress

Publicado em 06/05/2022 às 20:01

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Com a disparada no custo das flores nos últimos dias, a onda de reclamações de floristas na internet resultou em um movimento em busca de sugestões para driblar o Dia das Mães inflacionado.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Floriculturas pressionadas pelos preços que chegam do produtor sugerem que os colegas reduzam a quantidade de flores e diminuam o tamanho dos arranjos para não espantar o consumidor.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Presentes de Dia das Mães devem ter valor médio de R$ 203,95

• Dia das Mães deve ser melhor do que o do ano passado para o comércio

• Gran Expo Bazar de Dia das Mães acontece neste final de semana, em Santos

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Também estimulam a escolha de variedades mais baratas, como flores desidratadas e folhagens.

Continua depois da publicidade

"Tem uma frente de floristas que optou por não trabalhar no Dia das Mães. Decidiram não fazer produtos nem vendas, porque eles entenderam que daqui a duas semanas, as flores devem baixar. Teve florista que sugeriu vouchers. O outro falou que a gente pode dar presente para as mães o ano inteiro, então pode esperar para presentear daqui a alguns dias. Foi um movimento de protesto", diz a florista Raquel Franzini.

Segundo ela, que administra um perfil de rede social que divulgou manifestações dos dois lados do debate, o aumento de algumas variedades ultrapassa 400%, e a situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste, que ainda enfrentam o custo do frete.

Renato Opitz, diretor do Ibraflor, que representa os produtores, diz que o cenário é reflexo dos impactos da pandemia na produção e da retomada dos casamentos e festas, que elevaram a demanda.

Continua depois da publicidade

"A gente acha importante que esses mesmos floristas que estão reclamando também procurem alternativas. Se não tem rosa vermelha agora, escolhe outra, porque semana que vem ou na outra vai ter rosa vermelha", diz.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software