Cotidiano

Fiscais de São Paulo marcam greve para abertura da Copa

A fiscalização do comércio ambulante irregular e do marketing "clandestino" ao redor da Arena Corinthians, o Itaquerão, deve ficar comprometida na Copa do Mundo

Publicado em 06/06/2014 às 15:44

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Os cerca de 400 agentes vistores da Prefeitura de São Paulo decidiram entrar em greve a partir do dia 12, data do jogo de abertura entre Brasil e Croácia, no estádio da zona leste da capital.

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Em ofício enviado ao prefeito Fernando Haddad (PT) nessa quinta-feira, 05, o Sindicato dos Agentes Vistores e Agentes de Apoio Fiscal do Município de São Paulo (Sivam) afirma que após um ano de negociação com a gestão petista por melhores salários e pela abertura de concursos públicos não obteve nenhuma resposta.

"O histórico expõe e comprova, de forma inequívoca, a posição intransigente da administração da Prefeitura de São Paulo em relação à garantia de reposição das perdas salariais, revisão da lei salarial em vigor e reestruturação da carreira dos agentes vistores", afirma o sindicato. "Reiteradas vezes temos denunciado que a fiscalização da cidade está agonizante. Encontra-se frágil, sem estrutura, desmotivada e vivendo insegurança jurídica", completa.

Segundo a presidente do Sivam, Claret Alves Fortunato, a categoria estava escalada para trabalhar durante a Copa do Mundo na capital na repressão ao comércio ambulante irregular e ao marketing clandestino de empresas que não patrocinadoras oficiais da Copa, além da fiscalização do Programa de Silêncio Urbano (PSIU) e de obras.

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Os cerca de 400 agentes vistores da Prefeitura de São Paulo decidiram entrar em greve a partir do dia 12, data do jogo de abertura entre Brasil e Croácia, no estádio da zona leste da capital (Foto: Divugalção)

O governo montou essa mesa de negociação há mais de um ano com todas as categorias, mas foi deixando o agente vistor para o final. Estamos há 12 anos sem concurso e desde 2007 não temos reajuste salarial. Apresentamos uma proposta de reestruturação da carreira e fomos informados que as negociações foram encerradas e que eles não tinham nada para propor. Ele não atende o mínimo de reivindicação e ainda passa mais tarefa", critica Claret.

Procuradas, as secretarias municipais de Planejamento, que negociou com o sindicato, e de Coordenação das Subprefeituras, que controla o trabalho dos ficais, não se manifestaram.

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