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A finalização dos trabalhos da primeira fase do programa Santos Novos Tempos, que prevê o fim das enchentes na Zona Noroeste de Santos, ainda é incerta. Dos US$ 44 milhões disponibilizados pelo Banco Mundial para esta etapa projeto, a Prefeitura de Santos utilizou apenas US$ 24,5 milhões. O contrato com a instituição financeira terminou ontem e o cronograma das obras está em revisão. Questionada pelo Diário do Litoral, a Administração Municipal não informou o motivo de o restante dos recursos disponíves não terem sido aplicados no projeto.
A Prefeitura de Santos informou que cumpriu o contrato previsto com o Banco Mundial, e que os US$ 24,5 milhões foram aplicados em serviços e obras de drenagem e estudos de revitalização urbana. Para a primeira fase do Santos Novos Tempos, que contempla os bairros Saboó, Jardim Castelo e Rádi Clube, o investimento previsto era de R$ 137,5 milhões (R$ 70 milhões emprestados do Banco Mundial e R$ 67,5 milhões da Prefeitura).
O Ministério Público Estadual abriu inquérito para investigar a aplicação do empréstimo do Banco Mundial. A Prefeitura de Santos disse que já foi notificada da ação e que as aplicações dos recursos foram auditadas e aprovadas, sem que houvesse apontamento de irregularidades. A Administração Municipal também negou que a instituição financeira julgou insatisfatória a utilização da verba disponível.
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As obras do Santos Novos Tempos tiveram início no dia 23 de agosto de 2013. Na ocasião, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) disse que em dois anos e meio as obras de macrodrenagem seriam entregues à população da Zona Noroeste. “Não é uma solução imediata, mas é uma solução definitiva para o problema das enchentes, que aflige os moradores da Zona Noroeste há anos”, afirmou durante solenidade de início dos serviços no Jardim Castelo.
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