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A polícia entrou em breve confronto com cerca de 300 manifestantes nesta terça-feira na capital filipina, Manila. Os participantes do protesto criticavam a planejada visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, às Filipinas e a presença de militares norte-americanos no país.
Em uma rodovia localizada em frente à embaixada dos EUA, a polícia de choque foi empurrada para trás pelos manifestantes, o que levou a uma retaliação com o uso de cassetetes.
Os manifestantes se juntaram à federação de trabalhadores Movimento Primeiro de Maio, que realizou um breve programa de discursos em frente à embaixada, denunciando o imperialismo dos EUA, antes de se dispersar pacificamente. Nenhuma prisão foi efetuada e não há registro de feridos graves.
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Cerca de 500 soldados norte-americanos estão em bases no sul, onde têm fornecido treinamento antiterrorismo às tropas filipinas desde 2002. Os manifestantes alegam que a presença dos militares viola a soberania filipina. A Constituição das Filipinas permite a existência de bases militares estrangeiras somente por meio de um tratado.
Obama deve visitar as Filipinas em abril, como parte de uma viagem pela Ásia que também o levará ao Japão, à Coreia do Sul e à Malásia para impulsionar relações diplomáticas e econômicas com a região.
Elmer Labog, presidente da federação trabalhista, disse que o protesto foi feito para mostrar contrariedade ao que ele chamou de "conspiração entre os governos filipino e norte-americano para manter as tropas dos EUA no país" por causa de temores sobre a China. As Filipinas e a China têm reivindicações conflitantes sobre partes do Mar do sul da China.
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