22 de Setembro de 2024 • 15:21
Se o congestionamento de caminhões ocupar mais de cinco quilômetros da Rodovia Cônego Domenico Rangoni, sentido Cubatão, a Ecovias deverá agir, podendo até segurar o tráfego dos veículos de carga no Planalto, para que a fila não aumente. Esse foi o acordo feito ontem entre a concessionária que administra o Sistema Anchieta Imigrantes (SAI) e a prefeita de Cubatão, Marcia Rosa, durante reunião no Paço Municipal.
A medida foi acertada para conter o tráfego de caminhões dentro de Cubatão, que, segundo a prefeita, isola os bairros do Município e compromete o dia a dia da população.
Será uma ação conjunta da Ecovias, Companhia Municipal de Trânsito e Polícia Federal Rodoviária. O trecho da Rodovia Cônego Domenico Rangoni, entre os quilômetros 262 e 267, será monitorado 24 horas e, caso o congestionamento de caminhões atinja os cinco quilômetros, as contenções começam a ser realizadas.
O diretor-superintendente da Ecovias, José Carlos Cassaniga explica que o primeiro estágio para que a medida seja cumprida é fortalecer o monitoramento conjunto.
“Nessa semana, nós vamos aprimorar o monitoramento no trecho em conjunto. Então nosso centro de controle operacional pode, juntamente com a CMT de Cubatão, trocar mais informações, disponibilizar imagens e monitorar o crescimento dessas filas na rodovia”.
Com o registro de fila, Cassaniga diz que existe uma série de ações que podem ser realizadas, desde retenções dos fluxos nas alças de acesso à Região, ou até no Planalto.
Suspensão continua
O encontro entre a prefeita Marcia Rosa, autoridades portuárias e a Ecovias aconteceu exatamente uma semana após entrar em vigor a restrição da entrada de caminhões em Cubatão, o que provocou mais de 50 quilômetros de fila nas rodovias da Região.
Depois de duras críticas e até mesmo ameaça do governador Geraldo Alckmin em acionar a Justiça contra a prefeita, Marcia Rosa decidiu prorrogar por mais uma semana a suspensão do decreto. Inicialmente, a determinação entraria em vigor novamente ontem.
Mas, a prefeita deixou claro, ontem, durante entrevista, que o decreto não está revogado. “Pela primeira vez todos pararam para discutir o que é Cubatão dentro da Região Metropolitana da Baixada Santista. (o decreto) Não vai ser revogado, porque é um instrumento para o Município defender a população dos danos que o tráfego de caminhões causa à Cidade”, ressalta.
Agendamento
O presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Renato Ferreira Barco, também participou da reunião, ontem, e assegura que até julho todos os terminais do Porto de Santos deverão estar com agendamento efetivo.
O mecanismo fará, de acordo com Barco, com que os caminhões cheguem ao Porto de forma espaçada, evitando assim o excesso de veículos de carga nas rodovias. “Hoje, 90% dos terminais já funcionam com o sistema de agendamento”, diz.
A Codesp deve fiscalizar o cumprimento desses agendamentos através de leitores óticos, interligados aos terminais. “Assim nós vamos ter condições de avaliar se a quantidade (de caminhões que chegam ao Porto), estabelecida entre a administração da Codesp e a administração dos terminais está de acordo com o que está declarado (pelos terminais)”. O presidente afirma que pelo menos mais da metade dos terminais já passa por fase de teste.
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