Cotidiano
As imagens, registradas pelo fotógrafo especializado em natureza Rafael Mesquita, mostram o pigmento entrando em contato com o azul do mar
Igor de Paiva
Publicado em 26/03/2025 Ã s 10:01
Atualizado em 26/03/2025 Ã s 18:12
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Conhecido como Maré Vermelha, o fenômeno já é recorrente no litoral paulista / Reprodução
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O mar de Ilhabela, no litoral de São Paulo, foi tomado por uma grande mancha avermelhada na tarde da última terça-feira. A situação ocorreu durante um trabalho de campo do Projeto Toninhas.
As imagens, registradas pelo fotógrafo especializado em natureza Rafael Mesquita, mostram o pigmento entrando em contato com o azul do mar.
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Conhecido como Maré Vermelha, o fenômeno já é recorrente no litoral paulista.
Cidades da região, como São Sebastião, já sofreram com esse problema, assim como outros estados em todo o território brasileiro.
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O evento, caracterizado por extensas manchas vermelhas na superfície do mar, é causado pela alta concentração de Mesodinium rubru.
A movimentação é sempre acompanhada por estudiosos.A Maré-vermelha no litoral de SP é monitorada por satélites pelo INPE.
Apesar de o micro-organismo Mesodinium rubrum não ser considerado tóxico, ele pode causar danos à fauna e à flora marinha.
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Entre suas características, seu processo de decomposição reduz os níveis de oxigênio na água, o que pode prejudicar outros ciclos de vida.
A grande suspeita para essa situação é a presença excessiva de matéria orgânica, como as provenientes do esgoto.
Um grupo de pesquisadores do próprio governo do estado de São Paulo, formado pelas secretarias de Saúde, Agricultura e Abastecimento, Meio Ambiente, e Infraestrutura e Logística, recomenda que a população evite totalmente a prática de esportes náuticos ou nadar nos locais onde a mancha apareceu.
Esse contato pode ocasionar coceiras e irritações na pele dos indivíduos
