Continua depois da publicidade
O número de famílias paulistanas endividadas no mês de setembro se manteve ao resultado de agosto, apurou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). O índice ficou em 52,6% nos dois meses.
"A estabilidade apontada no indicador está relacionada à redução dos índices inflacionários nos meses de julho e agosto, aliviando o orçamento das famílias paulistanas", avaliam os economistas da instituição. Já o aumento da Selic, segundo a FecomercioSP, diminuiu o ímpeto das famílias de buscar novos financiamentos.
O total de famílias endividadas ficou praticamente estável em número absoluto, passando de 1,888 milhão em agosto para 1,885 milhão no mês setembro. O volume de endividados cresceu entre as famílias que ganham até dez salários mínimos, ao passar para 57,6%, de 56,3%. O endividamento entre as famílias com renda superior foi de 37,9% em setembro, uma queda comparada a agosto (42%).
Em setembro, 13,9% das famílias da capital paulista tinham contas em atraso, queda na comparação com agosto (17,4%). O cartão de crédito aparece como principal tipo de dívida, usado por 68,1% das famílias ouvidas. Na sequência estão carnês (20,4%), financiamento de carro (17,8%), crédito pessoal (13,5%), financiamento de casa (10,2%) e cheque especial (7,9%).
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade