Cotidiano
Moradores do entorno do imóvel onde funcionava colégio reclamam de riscos
Pedro Henrique Fonseca
Publicado em 10/04/2013 às 11:54
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O número de casos de dengue só aumenta em Santos, já são mais de 4 mil casos só este ano. Ao mesmo tempo, um grande foco de procriação das larvas do mosquito transmissor permanece intacto no coração do Gonzaga. O local onde funcionava o antigo Colégio Marza, na Avenida Ana Costa, 392, reserva em seu interior uma piscina que é mantida descoberta e acumulando água das chuvas.
Em um prédio em frente ao local, faxineiros, zelador e moradores do condomínio foram vítimas da doença. É o que conta um morador, o aposentado João Valente Ferreira. Segundo ele, desde que o Marza encerrou suas atividades, em janeiro do ano passado, a piscina continua cheia de água e aberta.
Há cerca de 10 dias, Ferreira entrou em contato com a Ouvidoria da Prefeitura de Santos, mas até ontem, quando a Reportagem entrevistou o aposentado, nenhuma medida havia sido tomada.
Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura informou que o acúmulo de água na piscina do imóvel já estava sendo acompanhado pela Secretaria de Saúde.
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Segundo a Administração, o proprietário já havia sido intimado e durante o mutirão ocorrido no dia 13 de março foi identificado que os problemas não haviam sido solucionados. A equipe de controle retornou ao local dia 19 para nova vistoria e aplicou larvicida, afirma a Prefeitura. O proprietário foi multado em R$ 5 mil (valor máximo estabelecido por lei).
Só neste ano, até a última segunda-feira, Santos registrou 4.045 casos de dengue, com um óbito confirmado. Em nota, a Prefeitura ressalta que o trabalho de combate à dengue é feito o ano inteiro. A Cidade está dividida em 10 áreas, onde atuam 170 encarregados e agentes de controle de vetores, que fazem não apenas a eliminação dos focos, bem como o controle e o trabalho de prevenção junto à comunidade.
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Outras cidades
Peruíbe é a sexta Cidade da Região a declarar estado de epidemia de dengue, com 204 casos confirmados. Na última semana, a Cidade havia registrado 139 casos, sendo que o número limite para o quadro de epidemia era de 180. Por conta do quadro epidêmico, a Prefeitura está colocando em prática um plano de contingência, no qual disponibilizará mais três salas de hidratação no UPA (quatro ao todo) para pacientes com suspeita de dengue.
O quinto município a anunciar epidemia foi Guarujá. De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Cidade, até o momento são 367 casos confirmados.
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Em Praia Grande o número também é elevado: há 2.867 casos confirmados. Até a manhã de ontem, só neste ano, a Prefeitura de São Vicente registrou 542 casos de dengue. Há ainda 1.008 suspeitos aguardando resultado de exames. A cidade intensificou o combate ao mosquito transmissor da doença. 80 agentes fazem vistoria de casa em casa, no comércio e equipamentos como escolas e unidades de saúde.
Em Mongaguá e Bertioga, o número de casos de dengue já é relativamente menor. São 47 e 122 casos confirmados, respectivamente.
Desde janeiro até o último dia 4, Cubatão registrou 935 casos e 2081 aguardando resultado.
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Itanhaém é a cidade que registra o menor número de casos, segundo a Prefeitura são apenas 16 confirmados. As equipes intensificaram as ações nos bairros onde estão ocorrendo os casos suspeitos.
